Eu tenho escutado essa frase desde quando comecei a votar, e até hoje fazemos a mesma pergunta e ainda não descobrimos e nem encontramos esse melhor.
O deputado Estadual usa a mesma esperteza de sempre – estando do lado do mandatário estadual – sua excelência o governador – se apodera das obras estaduais, sendo aliado é óbvio - para demonstrar que com seu esforço elas chegaram para atender as nossas necessidades. Dizem que é uma burrice achar que a representação estadual fazendo esse elo governo x deputado x povo – não passa de uma enganação para que o sempre deputado estadual seja o nosso representante legítimo, afinal vivemos numa República Federativa e ele foi eleito para essa função.
Quando é opositor, dificilmente isso acontece e ele o deputado consegue passar a mensagem das dificuldades enfrentadas por ser adversário, mas quando percebe logo uma oportunidade que lhe trará dividendos, muda de partido e inicia o apadrinhamento de obras e benefícios que já são frutos dos muitos impostos que pagamos.
As caras são as mesmas, os partidos, os idiotas, os militantes, os beneficiários, os assessores, aliás, ninguém sabe para que servem senão aumentar os gastos nas assembleias legislativas, e todo um conjunto de beneficiário de um sistema que tem servido para formar quadrilhas e assaltar o nosso erário público.
E o candidato a federal, qual seria a melhor escolha? O irmão do Prefeito? A Mulher do Prefeito? O primo ou o sempre oportunista de plantão?
Se não me engano temos como representação da nossa federação 25 deputados na Câmara Federal (me corrijam se estiver errado). Eles começam a dar o ar da graça nos municípios da Região. Aparecem ao lado de vereadores, em eventos de inauguração de obras das prefeituras e se dizem disposto a nos ajudar mostrando sensibilidade com a situação da região. Não gosto de termos de baixo calão, mas esses FDPs – desculpem a falta de postura – são mesmos umas sanguessugas acompanhadas de outra espécie que também só tem demonstrado interesse próprio como representantes municipais.
Então, restam os nossos conterrâneos para que sejam os homens distritais que nos representarão pela proximidade que temos uns com os outros para que a nossa voz seja a sua voz. Aí sim, o FEDERAL, já tem nome e precisa de força e poder político para primeiro: construir o seu nome dentro da região e buscar apoios para então iniciar a caminhada rumo a Câmara Federal para representar o povo araripiano, mas sem seguir conselhos esdrúxulos de blogueiros irônicos, pois não se pode tratar um povo sofrido com indiferença.
Só um aviso: Federal com cara de almofadinha não combina, o povo precisa de um representante e não um modelo. A passarela da “política” é uma realidade difícil de enfrentada e não uma fantasia criada por militantes despreparados e apaixonados.
Quer ser federal? Comece a ouvir a voz do povo e escutar menos os bajuladores.
Blog do Paixão