Ouvindo duas opiniões divergentes com relação uma provável candidatura de Alexandre Arraes (PSB) a Deputado Federal, os fatos me chamaram a atenção e fez-me refletir e escrever sobre o assunto, mesmo estando alheio ao tema em voga.
A primeira opinião destaca o interesse de lançar e “bombardear” como vem sendo publicado em alguns conteúdos jornalístico online, a candidatura de Arraes, dizendo e enaltecendo que o seu nome como aspirante a vaga federal é forte e competitivo e pode ganhar musculatura com o apoio de Eduardo Campos. E o porquê do motivo de tanto interesse (segundo relatou o meu interlocutor) – porque disputando uma vaga para a Câmara Federal e se porventura for eleito – aí quem assume o Governo Municipal? Precisa responder? Valmir Filho. O vice.
A segunda versão para a candidatura de Arraes traz uma ideia que também pode ser bem avaliada, já que, quem é político sempre político, ele não pode mais concorrer à reeleição municipal e precisa tomar uma decisão se deseja um futuro político, e para isso precisa criar suas bases, espraiar seu nome, já que segundo informações conta com o apoio dos prefeitos araripeanos e baseado nesse fato pode sim, ter sobre sua candidatura a influência e o toque de midas do seu parente governador. Acreditam que ele pode colocar a sua mão poderosa em qualquer candidato, mesmo que mal avaliado, e como mágica torna-lo de fato um vencedor.
Arraes também terá que lutar evidentemente com os fracassos de uma administração que para muitos ainda nem começou, mas vai decolar (não sei onde). Precisa provar que não tem fundamentos pesquisas que o avalia como péssimo ou ruim o seu governo municipal (com desaprovação de quase 60%), mesmo que indo de encontro aos fatos, ele e seus asseclas acreditam numa reviravolta com uma explosão de ações e de obras que farão dele um prefeito que um novo tempo anunciou.
No campo batalha para lançar e eleger Alexandre Arraes, teremos novamente uma militância laranja, aguerrida e pretensiosa. A frente pode ter certeza se esmerando com afinco e destreza de quem pretende galgar um espaço maior no município, estarão os “LACERDA” – Dr. Ryan e Valmir Filho – que se caso Arraes sair-se vitorioso – eles se lançarão para uma caminhada rumo a prefeitura de Araripina. Farão o mesmo jogo de quando Alexandre ficou os seis meses como interino. Serão bonzinhos, humildes e conquistarão o espaço desejado até que se cumpra a profecia.
E Ricardo Arraes? Terá que abandonar o sonho de sair com candidato a Deputado Estadual? Ou dar para bancar as duas candidaturas? Dobradinha RR (parece ferradura de cavalo)?
Se nada disso acontecer como manda o figurino, na visão do eleitor, tudo não passa de um jogo de legenda (majoritária) em que atrair votos para um partido é a meta de todos. O deputado Gonzaga Patriota (PSB) sabe muito bem como funciona essa tática, afinal ele sempre um beneficiário direto do esquema.
Mas, como tudo sempre não passa de um jogo, que tal também entrarmos nele não de coadjuvantes, mas de protagonistas.
Analisando um pouco este jogo político venho me deparando, já há algum tempo, com este carnaval fora de época. Longe ainda do pleito de 2014 os políticos, digo politiqueiros, fazem muita festa e nada de ação. Inauguraram a pesquisa para presidente da república e, como estouro de boiada, todos correm atrás. Estas pesquisas são “uma mão na roda” para aqueles que têm como único intuito distrair a população devido a uma administração fraca, sem projetos, com jogos de palavras, com a tropa de choque dos meios de comunicação censurando a voz que vem das ruas e com uma câmara de vereadores calada (se não todos pelos menos 11).
ResponderExcluirQuais as chances de Alexandre? Vejamos: foram eleitos 25 deputados federais em 2010, sendo que o último (Paulo Rubem) foi eleito com 41728 votos. Alexandre foi eleito prefeito com 23126 votos. Hoje, para não correr riscos, teria que conseguir mais ou menos 20000 votos. Nada como um pacote de bondades (distribuição de recursos) em fim de mandato para conseguir os votos que faltam. Fazer um corpo a corpo, ir à igreja e fingir estar rezando, cumprimentar um pastor e até uma mãe-de-santo, pegar uma criança no colo também somam votos. Mas e os outros postulantes ao cargo? Fala-se em fechar o nome em um único candidato para a região do Araripe. Sabemos que a vaidade fala mais alto e neste mundo da política a “facada pelas costas” é freqüente neste meio, ninguém confia em ninguém, a palavra dada hoje não vale amanhã e cada um vai buscar seu próprio espaço. Os votos serão pulverizados nos 185 municípios de Pernambuco e mesmo com apoio do parente governador e da parcialidade da mídia local a vida de Arraes não vai ser fácil.