Marcos Antonio de Souza (nosso colaborador)
(Direto de São Paulo)
Das
dezenas de vezes que votei nestes anos todos, muitas vezes ganhei e muitas
vezes perdi. Pensando bem, mesmo quando ganhava o tempo se encarregava de
dizer: “perdeu playboy” (ou otário). É assim que age um malandro quando nos
aborda, com uma arma em punho, leva nossos pertences, quando não nossas vidas.
Mas, existe um pior: o político mal-intencionado com um “mandato em punho”.
Como uma doença oportunista se aproveita do estado de saúde de uma população já
debilitada por outros gestores oportunistas e como um cancro suas células
cancerígenas se espalham sem piedade, sem respeitar os limites do nosso corpo.
Mas este cancro não se espalha rapidamente. Não mata de repente, apenas nos deixa agonizando. Muitos deles têm um antídoto, que eles acham muito poderoso, chamado “Festas”. Uma vaquejada aqui, um carnaval ali, um São João superfaturado acolá e assim, enquanto tiram a população temporariamente do estado de coma, atacam na calada da noite como lobos famintos os cofres da cidade. Da falência eminente, do leilão dos bens familiares surgem fortes, altivos, poderosos após um trança-pé num inocente. Esperteza de raposa, diria. Usando da esperteza desta, mais do que rapidamente recuperam aquelas galinhas que tinham perdido. Compra de terrenos, construção de condomínios. Patrimônio bem maior do que antes. Projetos fracos enquanto educação e saúde agonizam. População que chega num domingo à noite (recebida pelas muriçocas) para tentar uma consulta no dia seguinte e ouvir em menos de um minuto sem ser tocado(a) o diagnóstico: “é uma virose”. E quando recusam atender uma mulher grávida e em muitos casos levando a óbito um inocente, quando não a mãe. “Não ouvi senhora a me chamar” – disse o tal.
Soltando fogos, enquanto desviava a merenda escolar e roubava o PETI (programa de erradicação do trabalho infantil). Produtos da cesta básica do governo federal para a população carente eram desviados e substituídos por outros de pior qualidade, enquanto aqueles bons eram distribuídos para amigos comerciantes. Presenciei feijão sendo jogado na pista. As frentes de trabalho, também com verbas federais, eram apenas para seus eleitores, mas estes jamais sentiram o peso de uma enxada sob um calor escaldante. Era assim outra gestão desastrosa. O que esperar de uma pessoa “educada” nos cabarés da cidade? Mas parece, infelizmente, que político não tem passado. Basta que o inelegível tenha ainda algumas centenas de fiéis eleitores para que um bando de urubus ávidos por voto podre se aproxime sem qualquer constrangimento de tal parlamentário.
Araripina tinha tudo para ser uma cidade bem melhor, não perfeita. Depositou-se toda a confiança no Sr. Lula Sampaio. Uma pessoa que perseguiu um mandato por 16 anos, ainda sem vícios políticos, poderia ter deixado sua marca de bom gestor na passagem pela prefeitura da cidade. Porém, tratou ele de fazer a própria cama. Não se cercou de pessoas leais, aliás, estas ele deixou de lado, preferiu os seus detratores, aqueles que após tentarem esfaqueá-lo pelas costas agiram como cães arrependidos lambendo os pés do seu dono. Teimoso, averso a conselhos seguiu como se fosse intocável. Não era homem de gabinete, preferia estar pendurado em um trator em alguma serra. Nada de mais, mas um gestor precisa administrar, saber quantos “ovos entraram e quantos saíram”. Tomar conta do cofre como se fosse um “cão raivoso”, porém o Ali-Babá preferiu entregar a chave aos 40 ladrões. Era tudo o que o vice queria. Culpado pelo que Araripina é hoje, constrangeu e envergonhou seus eleitores que o seguiram por 16 anos. Entregou a prefeitura de mãos beijadas a um pré-falido que se reergueu rapidamente às custas de uma gestão que só assina projetos que nunca se realizarão mas que espertamente usa a mídia local para gerar fatos com projetos de pequeno impacto que parecem gigantescos.
Saímos de uma ditadura de 20 anos para uma democracia e às duras penas livramos um pouco da dívida externa, mas a dívida interna parece impagável já estamos à mercê de políticos corruptos, descompromissados com a coisa pública.
Mas este cancro não se espalha rapidamente. Não mata de repente, apenas nos deixa agonizando. Muitos deles têm um antídoto, que eles acham muito poderoso, chamado “Festas”. Uma vaquejada aqui, um carnaval ali, um São João superfaturado acolá e assim, enquanto tiram a população temporariamente do estado de coma, atacam na calada da noite como lobos famintos os cofres da cidade. Da falência eminente, do leilão dos bens familiares surgem fortes, altivos, poderosos após um trança-pé num inocente. Esperteza de raposa, diria. Usando da esperteza desta, mais do que rapidamente recuperam aquelas galinhas que tinham perdido. Compra de terrenos, construção de condomínios. Patrimônio bem maior do que antes. Projetos fracos enquanto educação e saúde agonizam. População que chega num domingo à noite (recebida pelas muriçocas) para tentar uma consulta no dia seguinte e ouvir em menos de um minuto sem ser tocado(a) o diagnóstico: “é uma virose”. E quando recusam atender uma mulher grávida e em muitos casos levando a óbito um inocente, quando não a mãe. “Não ouvi senhora a me chamar” – disse o tal.
Soltando fogos, enquanto desviava a merenda escolar e roubava o PETI (programa de erradicação do trabalho infantil). Produtos da cesta básica do governo federal para a população carente eram desviados e substituídos por outros de pior qualidade, enquanto aqueles bons eram distribuídos para amigos comerciantes. Presenciei feijão sendo jogado na pista. As frentes de trabalho, também com verbas federais, eram apenas para seus eleitores, mas estes jamais sentiram o peso de uma enxada sob um calor escaldante. Era assim outra gestão desastrosa. O que esperar de uma pessoa “educada” nos cabarés da cidade? Mas parece, infelizmente, que político não tem passado. Basta que o inelegível tenha ainda algumas centenas de fiéis eleitores para que um bando de urubus ávidos por voto podre se aproxime sem qualquer constrangimento de tal parlamentário.
Araripina tinha tudo para ser uma cidade bem melhor, não perfeita. Depositou-se toda a confiança no Sr. Lula Sampaio. Uma pessoa que perseguiu um mandato por 16 anos, ainda sem vícios políticos, poderia ter deixado sua marca de bom gestor na passagem pela prefeitura da cidade. Porém, tratou ele de fazer a própria cama. Não se cercou de pessoas leais, aliás, estas ele deixou de lado, preferiu os seus detratores, aqueles que após tentarem esfaqueá-lo pelas costas agiram como cães arrependidos lambendo os pés do seu dono. Teimoso, averso a conselhos seguiu como se fosse intocável. Não era homem de gabinete, preferia estar pendurado em um trator em alguma serra. Nada de mais, mas um gestor precisa administrar, saber quantos “ovos entraram e quantos saíram”. Tomar conta do cofre como se fosse um “cão raivoso”, porém o Ali-Babá preferiu entregar a chave aos 40 ladrões. Era tudo o que o vice queria. Culpado pelo que Araripina é hoje, constrangeu e envergonhou seus eleitores que o seguiram por 16 anos. Entregou a prefeitura de mãos beijadas a um pré-falido que se reergueu rapidamente às custas de uma gestão que só assina projetos que nunca se realizarão mas que espertamente usa a mídia local para gerar fatos com projetos de pequeno impacto que parecem gigantescos.
Saímos de uma ditadura de 20 anos para uma democracia e às duras penas livramos um pouco da dívida externa, mas a dívida interna parece impagável já estamos à mercê de políticos corruptos, descompromissados com a coisa pública.
Comentário da nossa postagem:"UMA ARARIPINA QUE NÃO MUDA"