Fraudes ao 'Minha Casa, Minha Vida' geraram prejuízo de R$ 220 milhões.
Construtoras acertavam esquema em agência da Caixa de várias cidades do Nordeste.
Do G1 AL
A Polícia Federal (PF) informou que o esquema de fraude contra a Caixa Econômica Federal em Alagoas, desarticulado nesta quinta-feira (28) e que deu prejuízo de R$ 220 milhões à instituição, foi descoberto em 2012. Segundo a PF, além de Alagoas, o esquema criminoso envolvia construções do programa Minha Casa, Minha Vida em Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Segundo as investigações, os envolvidos construíram casas em cidades e as vendiam, utilizando-se do subsídio oferecido pelo programa do governo federal. Os donos de construtoras ofereciam dinheiro para que as pessoas comprassem as casas, mesmo sem ter a renda necessária para fazer parte do programa. Isso acarretava em vantagem indevida no valor real destes imóveis.Por meio de nota, a Caixa Econômica informou que descobriu o esquema e deu início a uma investigação interna, mas só no ano seguinte a Polícia Federal foi comunicada e começou a apurar a denúncia. O delegado da PF Antônio Carvalho explicou que as construtoras envolvidas eram de Alagoas, mas que havia contratos feitos em Teotônio Vilela (AL) para outros estados.
“Mesmo sendo em outros estados, o grupo levava o contrato para ser feito em Teotônio Vilela”, explicou o delegado, ao citar que foi descoberta a fraude em construções de casas em Teotônio Vilela, Serra Talhada (PE),Ouricuri (PE) e outros.
Ainda segundo a Caixa Econômica, os funcionários do banco foram submetidos a um processo de apuração da PF, que já resultou em demissões e suspensões, mas não foi informado o número de demissões. O Banco destacou que continua contribuindo integralmente para as investigações.
Na operação, com o nome de Cabala, vinte pessoas foram conduzidas para a sede da PF, em Jaraguá. Onze empresários e 14 funcionários da Caixa Econômica foram ouvidos pela PF e liberados.
O delegado explicou que o nome da operação remete ao significado no dicionário, que quer dizer fraude, tramóia.
G 1.com Alagoas
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Uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Alagoas desarticulou um grupo de criminosos suspeito de fraude contra a Caixa Econômica Federal que deu prejuízo de R$ 220 milhões a instituição. Vinte pessoas suspeitas de envolvimento no esquema foram conduzidas, na manhã desta quinta-feira (28), para a sede da PF, em Jaraguá.
A operação, denominada Cabala, conta com cerca de 200 policiais federais de Alagoas, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte. Eles cumprem 27 mandados de busca e apreensão, 27 de sequestro, com inquirição de 4 pessoas suspeitas de envolvimento nas fraudes.
Segundo as investigações, os envolvidos construíram quase duas mil casas no município de Teotônio Vilela e as venderam, utilizando-se do subsídio oferecido pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A PF afirmou que o grupo também atuava em outros estados.
Os donos de construtoras ofereciam dinheiro para que as pessoas comprassem as casas, fazendo incluir essa vantagem indevida no valor real destes imóveis.
Estão sendo conduzidos para prestar depoimento na sede da PF cinco empregados da Caixa, onze empresários donos de construtoras e quatro contadores. Os suspeitos estão sendo indiciados pelos crimes de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa, corrupção passiva e estelionato qualificado.
Os veículos dos envolvidos estão sendo apreendidos, segundo a Polícia federal, visando a posterior alienação e, por conseguinte, com o dinheiro obtido, ser possível amenizar o prejuízo sofrido pela Caixa.
Em nota divulgada nesta manhã, a Caixa informou que que a fraude foi identificada pelo próprio banco por meio de mecanismos de controle interno. O banco ainda ressalta que foi encaminhado à PF para apuração do caso, e submeteu os empregados envolvidos a processo de apuração interna, que já resultou em demissões e suspensões.
Há indícios de que os empregados da Caixa tenham liberado os financiamentos imobiliários mediante o recebimento de vantagem indevida, já que alguns dos compradores não preenchem os requisitos para a aquisição, tal como estarem desempregados quando se dá a assinatura do contrato.
Os contadores, a pedido dos construtores, teriam confeccionado Declarações de Comprovantes de Rendas (DECORE’s) falsos com o objetivo de burlar as exigências da instituição bancária e, desta maneira, conseguir a liberação dos financiamentos.
Segundo a PF, os mutuários, compradores das casas, não teriam renda suficiente para conseguir os financiamentos imobiliários, e só aceitaram comprar as casas, porque lhes foi prometida uma vantagem financeira, valores de R$ 1 mil a R$ 3 mil, para a compra das casas construídas.
Um conjunto residencial inteiro, no município de Teotônio Vilela, foi depredado pelos compradores, em razão de os vendedores não terem entregue o dinheiro prometido para compra destes imóveis.
A PF informou que próximo passo da Operação Cabala é ouvir os funcionários da prefeitura daquele município e responsáveis pela concessão das licenças de construção e “habite-se”, uma vez que há uma proximidade de datas entre elas não compatível com o prazo necessário para a construção de uma casa.
Também serão ouvidos os engenheiros responsáveis pela avaliação dos imóveis, tendo em vista que há indícios de que eles tenham avaliado os imóveis sem que eles estivessem construídos.
A Polícia Federal (PF) informou que o esquema de fraude contra a Caixa Econômica Federal em Alagoas, desarticulado nesta quinta-feira (28) e que deu prejuízo de R$ 220 milhões à instituição, foi descoberto em 2012. Segundo a PF, além de Alagoas, o esquema criminoso envolvia construções do programa Minha Casa, Minha Vida em Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Segundo as investigações, os envolvidos construíram casas em cidades e as vendiam, utilizando-se do subsídio oferecido pelo programa do governo federal. Os donos de construtoras ofereciam dinheiro para que as pessoas comprassem as casas, mesmo sem ter a renda necessária para fazer parte do programa. Isso acarretava em vantagem indevida no valor real destes imóveis.
Por meio de nota, a Caixa Econômica informou que descobriu o esquema e deu início a uma investigação interna, mas só no ano seguinte a Polícia Federal foi comunicada e começou a apurar a denúncia. O delegado da PF Antônio Carvalho explicou que as construtoras envolvidas eram de Alagoas, mas que havia contratos feitos em Teotônio Vilela (AL) para outros estados.
“Mesmo sendo em outros estados, o grupo levava o contrato para ser feito em Teotônio Vilela”, explicou o delegado, ao citar que foi descoberta a fraude em construções de casas em Teotônio Vilela, Serra Talhada (PE), Ouricuri (PE) e outros.
Ainda segundo a Caixa Econômica, os funcionários do banco foram submetidos a um processo de apuração da PF, que já resultou em demissões e suspensões, mas não foi informado o número de demissões. O Banco destacou que continua contribuindo integralmente para as investigações.
Na operação, com o nome de Cabala, vinte pessoas foram conduzidas para a sede da PF, em Jaraguá. Onze empresários e 14 funcionários da Caixa Econômica foram ouvidos pela PF e liberados.
O delegado explicou que o nome da operação remete ao significado no dicionário, que quer dizer fraude, tramóia.
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