
A Conselheira Teresa Duere do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) em sua entrevista à Rádio Jornal com matéria publicada hoje (29) no Jornal do Comércio chamou atenção para vários pontos que elencou sobre as falhas nas ações do governo de Pernambuco principalmente na Saúde e Educação.
Um dos principais pontos em que pretendo destacar foi também parte de uma das minhas dissertações. Descobri através do Portal da Transparência do Estado pessoas exercendo funções de nível superior (professor) sem nem ter formação e outros absurdos mais que configuram protecionismo. Fiz denúncia na Ouvidoria do Estado, mas nada foi feito para solucionar a irregularidade.
Falei da necessidade urgente de exigir as prestações de contas e fazer uma auditoria na IX Gerência Regional de Educação, GRE, à época, porque se percebia a ostentação de muitas pessoas que mantinham um padrão de vida incompatível com “valores” que recebiam.
Também, seguindo o mesmo raciocínio, pedimos para que fossem divulgados os recursos destinados aos projetos que entravam na conta da Regional, para que não acontecessem desvios para outras finalidades escusas.
Agora vejam o que a Conselheira Duere disse:
De acordo com Teresa Duere, o TCE-PE, órgão ao qual Paulo Câmara era vinculado antes de se eleger governador, irá investigar ações nas áreas de Educação e Saúde. “Em 2014, o Estado repassou R$ 43 milhões para as gerências regionais de Educação e elas simplesmente não prestaram contas de R$ 24 milhões. Vai ficar por isso mesmo? Por que foi? Não gastou esse dinheiro? Gastou? O que aconteceu?”, questionou.
"Nossa capacidade de endividamento está maior que a nossa condição de pagar. A gente vê que o governo está muito difícil. Não é em vão que o governador Paulo Câmara passa o pagamento para o dia 12. Está adiando. Então, vamos aprofundar a fiscalização nos recursos repassados às Gerências Regionais de Educação”.
Foi ela quem disse.
Ainda está em tempo, antes que o Estado quebre de vez.
Veja matéria na Íntegra
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