VISA EM FOCO: Monitoramento da água para consumo humano

Os resultados são anotados em uma planilha

A Vigilância Sanitária e Ambiental do município agora tem mais facilidade e agilidade no monitoramento da água para consumo humano, principalmente do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) que é distribuído pela Companhia Pernambucano de Saneamento (COMPESA).

O município através da Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura Municipal, adquiriram os aparelhos de campo o Colorímetro, que mede o Cloro Residual Livre e o Turbidímetro, (que mede a turbidez) e ainda, precisou comprar o Substrato Colilert, para fazer a análise da qualidade da água com relação a presença ou ausência de Coliformes Totais. Este último (o substrato) era oferecido pelo estado e que agora os municípios foram obrigados a comprar para cumprir como as exigências do Ministério da Saúde e da Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017 (Veja Portaria AQUI) é enviado ao Laboratório Central (LACEN) em Ouricuri, Sertão de Pernambuco. Os equipamentos que medem o Cloro Residual Livre e o Turbidímetro, além de eficientes porque digitalizam os resultados das amostras de água de forma instantânea, também facilita o trabalho da vigilância, caso os resultados não cumpram com o padrão de potabilidade, a comunicação à companhia de distribuição de água no município também é de imediato. A parceria entre vigilância e a interação com os operadores, gerentes e responsável químico da COMPESA, tem sido uma ponte para manter a qualidade da água distribuída para a população.

O município precisa mensalmente alimentar o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano – SISÁGUA e a meta é que atinja a quantidade de 18 coletas com resultados das amostras, perfazendo um total de 216 anualmente. Lembrando que o programa VIGIÁGUA que é o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, também estabelece metas para o controle dos Sistemas Alternativos, que são os SAC - (Carros Pipas, Cisternas, Poços) e os Sistemas Alternativos Individuais (SAI) que ainda foge do controle e do monitoramento da Vigilância Sanitária e Ambiental, porque em sua maioria, a água distribuída por esses instrumentos, pode até ser “boa”, mas precisa ser avaliada para não colocar a saúde da população em risco de surtos.