A ausência do Líder do Governo Municipal – Francisco Edvaldo (PR), na votação do Projeto de Emenda à Lei Orgânica que concede a reeleição a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Araripina, pode não ser uma prova de mal estar entre os fieis escudeiros do Prefeito Alexandre Arraes (PSB), mas é notório que ouve divergências com relação à aprovação do projeto (por unanimidade dos presentes). O prefeito terá que acalmar os ânimos e apagar um fogo que pode se alastrar, mas que com certeza não se espalhará porque o grupo pode permanecer unido e não é por desejos pessoais ou por vaidade que ele será fragmentado.
Com a relação à aprovação do projeto de reeleição para garantir a permanência do Presidente e da Mesa Diretora, e que Capitão afirma que não tem o intuito de favorecimento na garantia de sua permanência no comando da casa, é puro charme político. Claro que um projeto que muito bem já devia ter passado por o crivo e a apreciação na Câmara Municipal, têm um sentido lógico de favorecimento e de garantia de privilégios e óbvio, que o Soldado Francisco Edvaldo está aborrecido porque ele simplesmente acreditava numa dobradinha em que evidentemente ele seria o próximo pretendente para assumir a Presidência da Casa, mesmo tendo a antipatia de todos. Se ele disser o contrário e passar a mensagem de que o que falamos é absurdo e indução a intrigas, que não passam de oportunismo de quem deseja se promover a suas custas, mesmo assim ainda não será dado crédito e apenas o respeito a sua opinião, mas a indigestão causada pela a aprovação do projeto malicioso e pretensioso criará uma barreira naqueles que sempre estiveram juntos num mesmo propósito.
Em face dos acontecimentos não é preciso ser profeta para prever o que o futuro já reserva. Já estava tudo premeditado que os fatos que agora viraram realidade estão autenticados na forma da lei. Capitão será reconduzido ao cargo de Presidente da Câmara junto com a Mesa Diretora e servirá de consolo ao opositor apenas a tentativa de reaproximar novamente de seu companheiro de luta para selar uma amizade em que a política(gem) não pode transgredir as vaidades pessoais.
Espero não errar na profecia, porque do que pode acontecer no mundo político futuro, a nossa assinatura não pode constar como aval.
Blog do Paixão