Nas questões que envolvem os boatos, as especulações e as possibilidades nos envolvimentos político-partidários, nós os formadores de opiniões, cidadãos jornalistas, temos a preocupação de destrinchar, mas ao mesmo tempo criar dúvidas para que o nosso leitor digital também tenha a compreensão de tirar as suas próprias conclusões.
Tenho muito interesse de expandir as minhas opiniões com um conteúdo voltado para os assuntos regionais, principalmente opinando sobre o cenário político para emoldurar um quadro que engloba o município de Araripina.
Enquanto me preparo para não cair na jornalistice digital e falar do tema regional com credibilidade, focalizo nos acontecimentos local, me respaldando em fatos comentados e em oitivas (como sempre friso), quero falar da última notícia veiculada em alguns blogs que atentamente criou em mim uma expectativa para escrever e emitir o meu conceito a cerca do assunto, que pode diretamente envolver o grupo político do atual governo municipal.
O novo acontecimento, entre tanto outros que chamam atenção, traz em formato de trio, uma nova substância para engordurar o que ainda é um prenúncio do que estar por vir. Os vereadores Evilásio Mateus (PDT) e Francisco Edvaldo (?) e o Vice-prefeito – Valmir Filho (PR) os novos protagonistas dos fatos.
Existe observação crítica de que Evilásio Mateus (PDT) estava se aproximando do vice-prefeito – Valmir Filho (PR), com sinais evidentes de que o estopim teria sido a provável saída do Soldado Edvaldo do seu partido e óbvio, uma brecha foi aberta para aquilo que estava tão longínquo como uma candidatura para Valmir a deputado estadual, virasse realidade, com os olhos fixados num futuro bem próximo para uma candidatura em 2016, para prefeito.
Com o apoio de gente importante, influente e que pode somar votos e com as atividades da clínica sendo expandida para o Araripe, Valmir Filho pode sim sonhar em expor e colocar o seu nome para apreciação popular dentro do grupo do qual ele “ainda” faz parte. Assunto tratado (visto pela nossa ótica) como descartado e sem possibilidades de se concretizar.
As pesquisas de intenções de votos são o termômetro que valida à temperatura máxima de uma candidatura, mas sem a inclusão do nome para aferição da vontade popular fica inviável do eleitor saber quem tem as condições num cenário político para concorrer a cargos eletivos.
Pode se entender e usar a palavra “RACHA” – até que o próprio vice-prefeito venha a público desmentir os boatos, motivado é claro, pela empreitada da velha cantilena, do abafo, do afago, das conversas sigilosas e promesseiras, e garantir que tudo não passa de especulações infundadas, dizendo que o papel da oposição é esse mesmo, se aproveitar das brechas para tentar desestabilizar um grupo que permanece forte e unido. (E via a hipocrisia!).
Sempre faço indagações para alguns fatos e esse novo, não é diferente. Então vamos lá:
Porque Francisco Edvaldo então filiado ao Partido da República do atual vice-prefeito – Valmir Filho saiu sem dar uma explicação pública? Ou esse fato não é verdadeiro e ele continua filiado ao PR?
A sua saída tem o aval de Valmir Filho, já que irá se filiar a um partido que apoiará à candidatura de Eduardo Campos a presidência?
Ele (o soldado Edvaldo) tem todo esse cacife ou não passa de um subserviente do atual prefeito?
Botando mais lenha na fogueira, sempre me perguntam do ostracismo que caiu o então majoritário nas últimas eleições municipais com 2.646 votos (6,42%) – Tião do Gesso (PR). Ele continua apoiando com todo afinco o atual prefeito, ou desiludiu-se com as promessas não cumpridas?
E Humberto Filho (PSB), se falava muito em rompimento, declaração ao vivo do mesmo, mas parece que uma conversa de pé-de-ouvido resolveu o imbróglio. Ou a situação permanece tensa entre ele e o grupo que tem como mentor principal o prefeito Alexandre?
São balas na agulha e ás na manga que faz com que o blogueiro se sinta com amontoados de fatos para contar, para o enriquecimento do que fazemos com credibilidade.
A história continua, porque é dela que surgem os fatos e os heróis.
Blog do Paixão