Foto: Paulo Elias
Será se nesse abraço afetuoso não foi dito ao ouvido do Deputado Raimundo Pimentel (PSB) – o que é teu está guardado.
Alguns até duvidavam que as chances que Pimentel tinha de obter algo para motivar novamente a sua candidatura via Eduardo Campos de não existirem. As possibilidades marchavam para o senhor ao lado, que esperava o momento de saudar o seu arqui-inimigo pelo discurso proferido naquele instante.
Certo dia conversando com um amigo que acabara de sair de uma disputa política, e ele me dizia que muita coisa ia acontecer depois de 1º de abril. Profeta? Não, é que sabedoria política ás vezes não faz parte do cardápio de quem só enxerga poder e arbitrariedade. Perde-se o bom senso e o foco na imaginação.
E agora o calcanhar de Aquiles, o ponto fraco, o gigante (o ídolo) intocável, que tinha cabeça de ouro, peito metade de prata, metade de bronze, pernas de ferro e pés de barro, foi atingindo por uma tempestade que atingiu os pés de barro e o derrubou.
Então, o que podemos tirar desse entendimento é que a soberba, principalmente para quem comanda achando que só um grupo satisfeito o fará governador bem avaliado pelo povo, porque se sacia com os benefícios oferecidos, está enganado. O inesperado aconteceu e agora a revoada de pessoas que mostrarão sua cara de insatisfação aumentará e um governo de aparência e de descompromisso não será tão forte para inverter o quadro.
Um abraço nesse caso foi o bastante para que os pés de barro não suportasse a carga pesada do seu corpo.
Talvez a sabedoria de um grande líder, de um político que faz jus as vontade do bem comum, que não vive de propaganda midiática, alerte o futuro para uma gestão responsável e sustentada em pés que não sejam de barro.
Boa leitura
Blog do Paixão