quinta-feira, outubro 30, 2014

OPINIÃO: O QUE É BOM PARA O OUTRO, TALVEZ NÃO SIRVA PARA MIM


O8 anos do PSB em Pernambuco com Eduardo Campos e João Lira (que termina agora em dezembro de 2014), mais quatro anos de Paulo Câmara também do PSB, com tendência a reeleição, se até lá não houver impedimento, dar para aguentar? Claro, isso depende da vontade do povo.
Em verdade eu só queria fazer um paralelo entre não aguentar mais a gestão PT,  e suportar os socialistas por mais 08 anos consecutivos.
Questionado sobre em quem o editor deste ia referendar o seu voto no segundo turno, deixei o meu interlocutor na dúvida. Então ele esbravejou dizendo que eu não estava louco de votar no PT, porque ninguém merece mais o PT. Disse a ele que eu achava interessante toda àquela revolta (eu sabia que ele havia votado em Paulo Câmara para governador), mas se eu dissesse o mesmo – que não aguentava mais ser comandado no Estado pelos socialistas – e disse – aí a história mudou de figura. Ele defendeu a lisura de Campos e da família, do grande legado que ele havia deixado para o Pernambuco e o Brasil, não tinha nem um indício de corrupção no seu governo...
... Retruquei-o dizendo que é muito fácil se governar com a falsa-transparência quando temos sobre o nosso controle,  a Justiça, o Tribunal de Contas, A Assembleia Legislativa, a imprensa, e todos os outros órgãos fiscalizadores, aí, nada de ilícito aparece ou nada manchará a nossa reputação. O que é bom para o outro, talvez não sirva para mim.
Os aprendizes democratas adotaram essa mesma postura logo após o resultado das urnas. Faixas com luto, insultos entre sulistas e nordestinos, virou um campo de guerra nas redes sociais, uma anarquia preconceituosa deliberada, um nazifascismo de classes, uma luta entre os que se consideram de direita, outros de esquerda, enfim, teremos muito tempo ainda para pensarmos no que queremos para um país em que a escolha não vira mais uma opção, mas uma imposição, daqueles que acham ou acreditam que o governo certo é o deles, não o meu, ou o de todos.
Em Pernambuco o movimento também incorporado como “mudança” precisa de ume espelho, para que eles olham bem e percebam que só mudou o mandachuva, porque o partido é o mesmo.
E esse mesmo partido, não vai querer ficar fora do processo. Para isso terá que conviver com mais proximidade com aquilo que os seus militantes, partidários e políticos, tanto abominaram.
É o jogo e o resultado da liberdade e da democracia, ainda insipiente, que demonstrou nas urnas a sua maturidade, mas que corre o risco de ser arranhada pelos hipócritas revanchistas desta querida nação.
Espero que sem o aval do Governo Pernambucano, que o nordestino mais nordestino elegeu.

Boa Leitura




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