Caro Everaldo, o conheço de longa data (talvez você não se
lembre de mim quando criança nas ruas da COHAB 1, vizinho da nossa querida dona
Lurdes e do "seu" Ranilson, o popular Véi do Rio). Tenho lido algumas
postagens suas e vejo que temos uma linha de pensamento raciocínio bastante
similar.
Ambos enxergamos os grupos políticos (ou
politiqueiros?) de Araripina sempre fadados ao fracasso, pelo menos no que diz
respeito ao bem público comum. São sempre os filhos dos filhos dos mesmos que
sobem ao poder, que se utilizam das artimanhas herdadas no berço para ludibriar
a população e perpetuar-se como opressores. Opressores estes que minam de
muitos dos seus cidadãos a esperança de crescer no seio da sua família, devido
aos inúmeros obstáculos impostos por eles. É sempre aquele mesmo discurso de
que "você tem que falar com Fulano, que é primo-genro-neto de Beltrano que
por fim, tem ligações com A, B ou C e vai te dar uma oportunidade". Nessas
horas o orgulho fala mais alto e nos vemos obrigados a rumar novos caminhos em
busca de liberdade.
É uma pena que a sociedade araripinense, em sua
grande maioria, infelizmente acostumou-se a aceitar os mandos e desmandos
típico dos grandes coronéis em troca do velho pão e circo, que desde Roma tem
sido muito eficaz. Muitos são temerosos de enfrentar o poder vigente por causa
de represálias. E estão certos. Uma vida vale mais que qualquer coisa.
O que me aflige, colega, é não ter essa
perspectiva de que num futuro próximo surja alguém que realmente tenha vontade
de fazer política nos moldes helênicos, em que o objetivo principal é o
bem-estar comum.
Resta-nos fazer jus ao que Euclides da Cunha comentou:
que antes de tudo, o sertanejo é um forte.
Ambos enxergamos os grupos políticos (ou politiqueiros?) de Araripina sempre fadados ao fracasso, pelo menos no que diz respeito ao bem público comum. São sempre os filhos dos filhos dos mesmos que sobem ao poder, que se utilizam das artimanhas herdadas no berço para ludibriar a população e perpetuar-se como opressores. Opressores estes que minam de muitos dos seus cidadãos a esperança de crescer no seio da sua família, devido aos inúmeros obstáculos impostos por eles. É sempre aquele mesmo discurso de que "você tem que falar com Fulano, que é primo-genro-neto de Beltrano que por fim, tem ligações com A, B ou C e vai te dar uma oportunidade". Nessas horas o orgulho fala mais alto e nos vemos obrigados a rumar novos caminhos em busca de liberdade.
É uma pena que a sociedade araripinense, em sua grande maioria, infelizmente acostumou-se a aceitar os mandos e desmandos típico dos grandes coronéis em troca do velho pão e circo, que desde Roma tem sido muito eficaz. Muitos são temerosos de enfrentar o poder vigente por causa de represálias. E estão certos. Uma vida vale mais que qualquer coisa.
O que me aflige, colega, é não ter essa perspectiva de que num futuro próximo surja alguém que realmente tenha vontade de fazer política nos moldes helênicos, em que o objetivo principal é o bem-estar comum.
Resta-nos fazer jus ao que Euclides da Cunha comentou: que antes de tudo, o sertanejo é um forte.
Sejamos.
Abraços.