quinta-feira, fevereiro 11, 2016

Aliados criticam a possibilidade de Marcelo Castro deixar Saúde para votar em Picciani

Para alguns aliados, titular da pasta deveria trabalhar no combate à zika e não dar uma saidinha para ajudar correligionário
NONATO VIEGAS

O ministro da Saúde, Marcelo Castro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)


A possibilidade de o ministro da Saúde, Marcelo Castro, dar uma "saidinha" do cargo para votar em Leonardo Picciani na eleição daliderança do PMDB na Câmara dos Deputados, na semana que vem, pega mal até entre integrantes do governo. Um correligionário próximo de Castro avalia ser um erro o titular da Saúde voltar para a Câmara em pleno combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como a zika e a dengue, para resolver um problema estritamente político. “Não é o momento. Espero que ele não faça isso”, diz.

Desde que assumiu a pasta, Marcelo Castro tem colecionado episódios constrangedores ao governo. Já tomou até reprimenda da presidente Dilma após dizer que mulheres grávidas precisam saber que “sexo é para amador, gravidez é para profissional”. Depois, o ministro afirmou que o melhor era “torcer para que as mulheres peguem a zika antes da idade fértil, aí ficariam imunizadas pelo próprio mosquito”. Disse, ainda, que o Brasil estava perdendo feio para o mosquito.
O governo o aconselhou a ter cuidado com as declarações. Houve até quem sugerisse sua saída do cargo.

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