Por Everaldo
Paixão // Editorial de Setembro de o Grande Jornal
Esse
mês (de setembro) foi apresentado o Índice de Desenvolvimento da Educação
(IDEB) do Sertão do Araripe no ano de 2015. Araripina nos anos iniciais
saiu de 4.1 (2013) para 4.2 (2015) (cresceu +0,1 em relação ao IDEB 2013) e nos
anos finais atingiu em 2013 4.0 e agora em 2015 caiu para 3.4. -0,6 em
relação ao IDEB de 2013.
A
estimativa para os números de 2016 são alarmantes já que como 2015 o ano de
2016 praticamente no calendário letivo foi paralisado pelas greves dos
professores, por falta de pagamento dos servidores da secretaria de educação, falta
de transporte e merenda escolar, enfim, uma série de eventos que com certeza
vão refletir nos números negativos do IDEB para este ano.
Outra
situação que não deve ser maquiada e é preciso tornar transparente para que as
preocupações e as soluções sejam imediatas, já que se trata de uma área que não
pode esperar uma resposta em longo prazo, também pode ocasionar em um número
altíssimo de evasão escolar, o que certamente prejudica ainda mais o retrato
caótico do nosso sistema educacional que foi gerido esses anos por pessoas
insensíveis aos anseios que só a educação pode trazer como modelo de
transformação e mudanças para toda a sociedade. Essa com certeza também pagará
o ônus desses anos de prejuízos causados aos nossos jovens e que, as
autoridades competentes, principalmente o Ministério Público de Pernambuco, que
não fez intervenção quando sempre foi necessário para dar uma resposta ao povo
de Araripina, e que bem poderia ter contribuído para cobrar daqueles que sempre
se sentiram livres, leves e soltos, para fazer o que bem entendesse dos
recursos que são direcionados para investir na educação, o que inclui óbvio, o
pagamento dos professores.
A
saúde é outro gargalo que os “OUVIDOS MOUCOS” das autoridades não sentiram o
clamor do povo, principalmente do mais humilde, e vez por outra, uma
negligência, uma omissão, levou muitas vítimas a óbito sem sequer ter uma
assistência precária, já que digna, nesta pátria amada, idolatrada, tem sido
impossível.
A
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que já devia ter sido entregue à população,
nunca jamais alguém ouviu falar que o MP exigisse do gestor uma explicação,
assim como aconteceu com a Academia da Saúde e tantas outras obras paralisadas
pelo poder público.
Quero
aqui lembrar dos corriqueiros protestos de servidores em frente ao prédio da
prefeitura, um deles dos Agentes de Limpeza Pública, os conhecidos GARIS, que
reivindicavam os salários atrasados e que ninguém aparecia para dar uma
resposta plausível pela demora nos pagamentos.
Importante salientar, a presença de vários policiais militares no evento, e esse fato, também aconteceu, nos protestos dos professores, dos estudantes, dos agricultores, com a mesma desculpa de garantir a ordem, quando a ordem devia ser traduzida em respeito ao trabalhador que precisa receber os seus salários em dia para sustentar as suas famílias. Daí a importância de um órgão atuando como o Ministério Público.
Importante salientar, a presença de vários policiais militares no evento, e esse fato, também aconteceu, nos protestos dos professores, dos estudantes, dos agricultores, com a mesma desculpa de garantir a ordem, quando a ordem devia ser traduzida em respeito ao trabalhador que precisa receber os seus salários em dia para sustentar as suas famílias. Daí a importância de um órgão atuando como o Ministério Público.
A
imprensa VS imprensa é uma guerra de cores em defesa dos seus partidários e
esse “poder” que ela tem, tem servido apenas como acordo pecuniário para garantir
salários de quem cria um site, um blog, uma página, usa um crachá, e adora
dizer: “EU SOU DA IMPRENSA”.
Aí
eu pergunto: “QUE ARARIPINA VOCÊ QUER PARA VIVER?”
Se
estamos numa guerra para alimentar os nossos desejos individuais, engordando um
dos piores dos pecados capitais: A AVAREZA, como reclamar se falta saúde,
educação, segurança, se fazemos parte de uma parcela ínfima dos que sempre
serão protegidos, que sempre estarão a serviço do poder, e não enxerga que a
redoma não nos protegerá das mazelas e da marginalização que nós mesmos fomos
os criadores.
Pensem
nisso!
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