Apesar do racha instalado no PMDB, ministro defende que a base do governador Paulo Câmara (PSB) sai mais afetada porque ele deixará de contar com o maior tempo de televisão da Frente Popular
Por Carol Brito
Da Folha de Pernambuco
Da Folha de Pernambuco
Ministro das Cidades, Bruno Araújo, no Fórum Nordeste 2017
Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Diante do imbróglio provocado pela filiação do senador Fernando Bezerra Coelho no PMDB de Pernambuco, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), afirmou que o efeito maior da migração do ex-socialista se dá no campo governista e não na oposição. Apesar do racha instalado na legenda peemedebista, o auxiliar ministerial defende que a base do governador Paulo Câmara (PSB) sai mais afetada porque ele deixará de contar com o maior tempo de televisão da Frente Popular provocando uma baixa no projeto de reeleição do gestor. Em relação à disputa interna no PMDB, o tucano preferiu não se manifestar.
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"Essa é uma questão interna a ser tratada pelo PMDB. Mas eu acho que é o inverso. Um eventual impacto é maior no campo da ala governista, que contava como absolutamente certo o tempo de televisão do PMDB. Significa que há duvidas em relação a isso agora, que vai levar um tempo para ser ter clareza de como vai se chegar a uma posição a termo dessa questão. Mas no momento, independente do impacto que possa causar na eleição estadual, seja uma eventual candidatura de oposição ou na ala do governo, é uma questão interna que nós temos que respeitar. Ser discutida no próprio fórum do PMDB”, afirmou o ministro sobre os impactos nos planos da oposição no Estado.
O ministro, que participa do Fórum Nordeste 2017, na Arcádia do Paço Alfândega, no Bairro do Recife, relatou que o grupo oposicionista continuará a discussão sobre construção de um projeto alternativo para 2018. No entanto, ele afirmou que não há avanços em relação ao estabelecimento de nomes. Confira a cobertura do Fórum no hotsite.
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