
Como os relatos apontam que naquela época a Prefeitura estava em boa situação financeira e a organização administrativa não requeria maiores preocupações, Seu Quincas, deu continuidade as obras iniciadas por Seu Gonzaga. Completou o calçamento das ruas centrais e inaugurou o prédio do Ginásio São Gonçalo
A balaustrada ficava na Rua Nunes Machado, hoje, a Rua José Barreto de Souza Sombra, e apenas um pedaço pequeno daquele que posso dizer, monumento arquitetônico, sobrou para quem tiver curiosidade, entender porque aquela passarela era tão importante para Araripina. Se não me engano algo me diz que apenas alguns anos mais, o local onde ainda dar para registrar o que restou da antiga balaustrada não existirá mais, e por isso, de um lugar privilegiado em que poucos param para entender a magia daquele parapeito no centro da cidade, com uma vista parcial do nosso comércio, que dar acesso direto a nossa majestosa Igreja Matriz e as vias que facilitam o tráfego para o Bairro Alto da Boa Vista, e outras ruas que identificam a importância daquela visão ampla, capturei cada ponto interessante, desde o início até o fim do que sobrou, com uma casa antiga, velha e quase destruída, que preserva a sua construção original
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Lá de cima, ali bem no ponto inicial onde ficam também outras casas antigas e preservadas, com um corrimão de ferro e um ponto comercial (Camarote)e uma parte do muro pintado com propaganda de outras lojas, a balaustrada deu lugar a outros pontos comerciais que intensificam a atividade no centro de Araripina. Já na parte central do que restou, bem onde fica a Drogaria Novo Conceito, comércio vizinho a outra casa bem antiga, pude imaginar como era a sensação de ficar circulando, apesar do movimento não ser tão intenso como atualmente, por aquele calçadão suspenso, que para muitos, era também um ponto de encontro dos casais de namorados. Os registros das imagens, de pessoas circulando, do prédio da caixa econômica, do ponto de mototaxista, dos ambulantes, do trânsito, dos veículos, do vai-e-vem que transformou Araripina, mesmo assim, ainda tive a sensação do quanto aquela paisagem observada do alto daquelas balaustrada, era significativa para aqueles tempos em que a importância da obra e daquela suntuosa arquitetura, valia muito mais do que hoje, que passa apenas despercebida pelos araripinenses.
Fica aqui o nosso relato para que você desta terra, quando puder aproveitar enquanto ainda é tempo, registrar um momento com o que ainda tem de lembrança e de história da nossa balaustrada.
“Não vou culpar o progresso porque destruímos a cada dia a nossa história, ele é necessário, mas nem por isso precisamos apagar tudo”.
Aguarde a nossa próxima história ou conte a sua própria.
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FOTOS: EVERALDO PAIXÃO (ARQUIVO) |
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