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História de Araripina: Os boêmios do Bar Araripe


Seu Saraiva, Deoclides, Geraldo de Décio,Zequinha Barbosa,Fofinho, Jeú Andrade, Professor Jaime Tenório

Crédito: Jacó Saraiva
Foto com uso de Inteligência Artificial

De propriedade do casal Zuca e Dona Antonieta Jacó, O Bra Araripe, era frequentado pela sociedade araripinense que em suas mesas tantas histórias contadas, prosas, piadas, que como todo brasileiro não faltam nas conversas de boteco, a boa cerveja gelada, a pinga, o conhaque de alcatrão, o uísque, a pitada no cigarro, os óculos escuros, as camisas quadriculadas e, como podemos ver, na foto, um moleque, quase que um garçom, que à época sem maldade talvez não fosse permitido, mas ele era uma figura penetra, um guri, um todo ouvidos, um olheiro ou “espião”, no sentido de captar as conversas alheias para depois contar aos outros garotos da rua e transformar aqueles encontros em muita imaginação.


Foto com o uso de Inteligência Artificial
Crédito: Jacó Saraiva

Não posso aqui tentar adivinhar o gosto musical daquela turma de boêmios inveterados, mas posso imaginar pelo gosto de meu pai que adorava ouvir, Valdick Soriano, Cartola, Pixinguinha, Nelson Gonçalves, Silvinho, Orlando Silva, Núbia Lafayete, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Altemar Dutra, enfim, somente dona Antonieta e seu Zuca Jacó para entender aquela turma que tinha um gosto musical apurado.

E como lembrei aqui, depois de receber um instrumento tão fértil para minha imaginação e dissertação, outro presente eu deixo arquivado neste caderno digital para fortalecer e enriquecer a História de Araripina. E para finalizar, fiz algumas prosas e versos (veja abaixo) para rememorar um período tão rico para os araripinenses e, que, com tanta emoção, mesmo não vivendo o momento, eu trago nesse fragmento dos fatos para vocês.

Que todos se divirtam muito com tanta história boa, tanta saudade.


Foto com uso de Inteligência Artificial
Crédito: Jacó Saraiva

Quem dera que a história
Não me custasse um vintém
De tempo que eu servi
Guardando cada porém
Das relíquias desta terra
Que em meu baú não encerra
Das histórias que ele tem

O meu correio é aberto
Pra receber cada fato
A nossa história infinita
Em cada canto um marco
A vitrine da boemia
Que traz tanta nostalgia
Eu conto em cada ato

De Seu Zuca a Antonieta
O Bar Araripe nos traz
As lembranças do passado
Como ouvinte é o que me faz
Escutar de quem viveu
Os áureos tempos que deu
Momentos pra não esquecer mais

Seu Saraiva, Deoclides
Geraldo de Décio, Eliomar
Jaime Tenório e Gonçalo
Fofinho pra amaciar
Benito e Wilson Arraes
Turma saudosa capaz
Do Bar Araripe Alegrar

Jeú passava por lá
Talvez pra ouvir seu Zequinha
Com tanta história na manga
Cada fato uma tirinha
A turma da boemia
Deixou pra nós esse guia
Com história da terrinha

Ai que saudade me dar
Do que outrora nos fez
Guiar a nossa história
Do jeito que era uma vez
Que o nosso Bar Araripe
Da lembrança que existe
Nunca morra pra vocês

Por Everaldo Paixão

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