
Um Jatobá imponente fincado nas terras do Araripe.
Serra do Simões . Foto: Everaldo
interessante conhecer o município com suas diversidades, suas caraterísticas tão peculiares, tão sertaneja, tão silvestre e que ainda esconde tanta coisa que o editor deste caderno nunca imaginaria que fosse tão real e desconhecido, a exemplo do íngreme percurso que conheceu essa semana lá pras bandas do Sítio Marinheiro (quase na divisa do Piauí) e que ainda se encontra por lá vivendo, pessoas em situações precárias e distantes de um mundo tão civilizado quanto o nosso. Pode-se até lamentar o quanto essa gente necessita de assistência e de proximidade com a realidade, com pontos acessíveis e desobstruídos, óbvio, preservando o que ali ainda se conserva intocado pelo homem e que se mantém como inspiração poética para falar do meu sertão com mais encanto.
As paisagens depois das chuvas que caíram
nos últimos meses, mesmo não sendo em quantidade tão necessária para um inverno
próspero, ficaram mais verdes e mais densas, principalmente na zona rural das
cidades do sertão pernambucano e do estado do Piauí. Percorrer essas comunidades
(mesmo sendo a trabalho) é gratificante e prazeroso porque o encontro com a
natureza renascendo depois das agressões feitas pelo homem com desmatamento
desenfreado, as “brocas” (que ainda são práticas recorrentes), a desertificação
e entre tantos outros fatores que com o ressurgimento do verde diante de uma terra
tão fortemente agredida, imaginamos e temos a certeza que apesar da seca que castiga
o nosso bravo povo, somos privilegiados por morar numa região de terras tão
férteis. Não sei até quando.


Equipe em trabalho no cadastro dos Cemitérios de Araripina


Serra do Marinheiro

Serra do Marinheiro. Fotos: Everaldo


Serra do Simões. Fotos: Everaldo

Serra do Simões

















Sítio Marinheiro. Fotos: Everaldo















Sítio Santana





Boca da Mata






Serra do Massapê
Fotos: Everaldo






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