Lúcia Mota anunciou na quinta (18) greve de fome, que foi encerrada quando a justiça concedeu um mandado de busca e apreensão na casa de Allinson Henrique. Ele não foi encontrado.
Por G1 Petrolina

Pais de Beatriz e amigos protestam em Petrolina — Foto: Reprodução/ TV Grande Rio
Os amigos e os pais de Beatriz Angélica fizeram um protesto na manhã desta sexta-feira (19) em frente ao 5º Batalhão da Polícia Militar (5º BPM), onde também fica a delegacia da Polícia Civil. Eles reivindicam que seja agilizada a investigação do crime. A menina de sete anos foi assassinada em dezembro de 2015, no colégio onde estudava, em Petrolina.
A mãe Lúcia Mota questionou o trabalho realizado pela Polícia Civil de Pernambuco na investigação do assassinato e no processo de busca e apreensão de Allinson Henrique, que é suspeito de ter apagado as imagens das câmeras de monitoramento do colégio. "Pra mim ficou provado que o estado não tem nenhuma equipe de prontidão para prender Alisson, não. Pra mim, a impressão que eu tenho é que eles não estão fazendo nada”.

Faixa escrita por manifestantes que cobram agilidade no caso Beatriz — Foto: Reprodução/ TV Grande Rio
Na quinta-feira (18), Lúcia Mota anunciou uma greve de fome, que foi encerrada quando a justiça concedeu um mandado de busca e apreensão na casa de Allinson Henrique. A informação recebida pela mãe da menina era que o suspeito estaria escondido na residência. A Polícia Civil cumpriu o mandado, mas, após uma busca minuciosa na casa, nada foi encontrado.
Lúcia Mota afirmou que vai ficar acampada em frente ao 5º BPM até saber detalhes do andamento da investigação. "O estado não tem condições de resolver, e, se não tem condições, entregue a Polícia Federal, porque nós precisamos é de aparatos técnicos, como eles mesmos já falaram”.
Desde o crime em 2015, ninguém foi preso. O caso segue em segredo de justiça.
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