Do Editor
Foto: Everaldo Paixão
O município vivia um momento turbulento com o afastamento do então prefeito Lula Sampaio e os resíduos de saúde se acumulavam na Unidade de Saúde Central (que recebia os RSS de todas as outras unidades do Município). O interventor Adalberto Pereira através de sua representante Giselle Medeiros, técnica responsável pela Secretaria de Saúde, deu carta branca a Vigilância Sanitária para proceder com os trâmites legais estabelecidos à época pela Resolução da Anvisa RDC nº 306/2004, pela Resolução do CONAMA nº 358/2005 e principalmente pela lei que dispõe sobre a política nacional de resíduos sólidos a Lei nº 12.305/2010. E assim foi feito.
Foi elaborado um Termo de Referência, contratado uma empresa como medida de emergência e realizado o processo de coleta para se livrar daquela montanha de lixo infectante da forma como preconiza as normas sanitárias e ambientais.
O município atualmente realiza esse procedimento regularmente e a coleta continua sendo realizada pela empresa CTI Ambiental e acompanhado de perto pela Vigilância Sanitária.
A Reunião com Técnica do Governo Intervencionista - O Ponta Pé Inicial
Reunião com representante do Governo de Intervenção em Araripina, Vigilâncias Sanitárias Municipal e Estadual, representante da empresa FLAMAX e geradores de RSS do setor privado.
Aos sete dias do mês de novembro de dois mil e doze (07/11/2012), às 14h, no Centro Tecnológico do Araripe, aconteceu uma reunião com a presença do Apoio Técnico da Secretaria Estadual de Saúde no Processo de Intervenção Municipal – Giselle Medeiros Félix, do Coordenador da APEVISA – Dr. Edvaldo Araújo Lima, a Secretária Adjunta de Saúde – Dra. Viviane Nicéas Modesto, da Vigilância Sanitária Municipal e os convidados – os Geradores de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde no Município. Esteve presente também à reunião Vanessa Xavier – Gerente Administrativa da Empresa FLAMAX de Juazeiro do Norte , empresa do ramo de coleta de lixo hospitalar (hoje CTI AMBIENTAL)
A reunião iniciou com as formalidades em que a Técnica da Secretaria de Saúde, apresentou todos os convidados e o intuito de deliberação do evento. A Secretária Adjunta de Saúde do Município – Viviane Nicéas Modesto, acrescentou em sua fala a demonstração da importância da realização do evento para se tirar dúvidas sobre um tema tão delicado. O Coordenador de Vigilância Sanitária – Dr. Joaquim Afonso Modesto Lima, fez um breve comentário a respeito dos trabalhos do Departamento com relação ao tema que seria abordado. O Agente Sanitário – Everaldo Paixão e Silva fez a exposição de uma apresentação sintetizada em data show, com as exigências e o cumprimento da Resolução do CONAMA Nº 358, de 29 de abril de 2005 e a Resolução RDC/ANVISA nº 306, de 07 de dezembro de 2004 (Hoje substituída com a Resolução da Anvisa nº 222/2018). Mostrou alguns pontos que podem ser primordiais para que cada estabelecimento cumpra com o que preconiza a legislação, e indicou caminhos para que o município siga os passos e seja o pioneiro na solução de problemas dessa magnitude. Ainda mostrou em fotos como estavam sendo acondicionados de forma irregular o Lixo Infectante, na Unidade de Saúde de Araripina e como esse era recebido pelo Departamento de VISA Municipal enviado de forma inadequada por alguns estabelecimentos. Apresentou experiências relacionadas ao tema em foco e direcionou passos para que todos os serviços de saúde se ajustem as normas e conformidades das resoluções, elaborando os seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde e minimizando por fim todo o impacto ambiental e preocupação que vinha causando ao município, e que posteriormente acarretaria sérios danos à saúde pública e problemas de outro ordem
Giselle Medeiros, acrescentou que já estava em contato com duas empresas, a BRASCON e a SERQUIP e agora a terceira FLAMAX, representada na reunião por sua gerente administrativa, para dar encaminhamento ao processo de licitação.
Dr. Edvaldo Araújo Lima – Coordenador da Apevisa, foi esclarecedor e ressaltou da importância das atividades desenvolvidas pela Vigilância Sanitária local, principalmente no envolvimento com outros problemas, além do que estava em pauta e que são muitos para um órgão que tem as suas limitações por conta dos entraves que são criados.
Quase indignado deixou claro a insatisfação de como se procede com as cobranças feitas aos estabelecimentos privados quando os públicos não são obrigados a atender os mesmos critérios que são regulamentados na legislação sanitária.
Os geradores de Resíduos de Serviços de Saúde, ali representados, se pronunciaram e todos evidentemente procuraram deixar o apoio e uma solução mais rápida e viável para o problema.
A reunião terminou às 16h30 min, deixando claro que todos os estabelecimentos terão que se adequar as normas da legislação pertinente.
As primeiras coletas de RSS realizadas no Município
Colhendo resultados
Fotos mostrando como os RSS eram acondicionados
Ainda precisamos avançar muito nesse sentido. Primeiro Passo: CONSCIENTIZAÇÃO E COMPROMISSO
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