
Foto: Ilustração
A pauta da semana em conversas
privadas, nas oitivas, no bate papo político em mesa de bar, coloca dois personagens
na mesma discussão quando tudo parecia sedimentado para uma conjunção
harmoniosa e na acordada composição de uma chapa para 2020.
Primeiro um desses personagens dar
entrevista em uma emissora de rádio local e solta: “Não vou atropelar ninguém, mas estou trabalhando
para ser prefeito de Araripina”, enquanto o outro viaja com seus aliados para um encontro no Palácio do
Campo das Princesas com o governador, provavelmente pavimentado pelo Deputado
Federal do partido (SD) e ninguém sabe por qual motivo eles não estavam
na mesma foto e no mesmo lugar.
O segundo personagem diz ter saído da reunião com a convicção de que
continua tendo um amigo confiável (muy amigo) no comando do governo de Pernambuco,
claro, tendo um súbito de amnésia sobre o que acontecera em um passado recente.
Faz parte daquela historinha contadas pelos políticos de não olhar pelo retrovisor.
Dar para confiar?
Agora estamos feito cego em meio a um tiroteio e ele representa o povo nesse
fogo cruzado de incertezas e muitos se perguntando já que de um lado o barulho
feito por outro personagem velho conhecido nosso foi amenizado por circunstâncias
óbvias, será se a vilã dos fatos pode aproveitar o vácuo deixado pela dupla não
tão dinâmica e preparar o mesmo golpe aplicado em 2016?
As metáforas são tão imaginárias nesse contexto divertido, que posso me
esbaldar nas entrelinhas dos bastidores da política local, sem que um parceiro “imparcial”
me rotule de imprensa conivente. Mas que a lua-de-mel parece ter azedado...parece.
Nesse
jogo de baralho, quem dará as cartas diante desse cenário de personagens que envolve
ainda muita incerteza?
Parece
que o Plano B do primeiro personagem já está sendo planejado e executado como premeditado por este caderno digital.
Blog do Paixão