Na galeria da Câmara com cartazes e gritos de ordem, representantes do MBL , RenovaBr, Livres, Direita Pernambuco, afirmaram que vão iniciar ações nas redes sociais para engajar a população na discursão.
Por: Amisadai Silva / Portal de Prefeitura
A situação da merenda nas escolas do Recife voltou a ser tema de embates na Câmara Municipal. Autor do requerimento que solicita a criação da Comissão Parlamentar para investigar a situação na capital pernambucana, o vereador Renato Antunes (PSC) afirmou que faltam 7 assinaturas para a CPI ser protocolada. Nas galerias da Casa José Mariano, diversos movimentos populares estiveram representados para tentar sensibilizar os parlamentares contrários à iniciativa.
“ Não se pode admitir que uma criança receba pão mofado. A merenda tem um custo anual de R$ 123 milhões. A merenda que hoje é entregue às escolas não é condizente com o que foi licitado. Existem indícios de irregularidade. Não se trata de uma caça às bruxas, mas um esclarecimento para a população do Recife” , afirmou Renato.
Parlamentares de outros partidos já demonstraram apoio para que a CPI da Merenda seja instaurada no Recife. Jayme Asfora ( Sem Partido) , Ivan Moraes (PSOL), Rogério de Luca (PSL), André Regis(PSDB) e o correligionário do vereador Renato Antunes , Fred Ferreira, reforçam o pedido para uma investigação aprofundada sobre a qualidade da merenda.
“ Na Câmara dos Deputados, devem estar acontecendo em paralelo inúmeras CPIs, e isso não causa nenhum tipo de trauma. Minha assinatura vai estar na CPI. Quero trabalhar para fazer dela uma realidade. Não é nenhum problema para a Casa e, se estiver tudo certo, não é nenhum problema para a Prefeitura”, comentou Jayme Asfora.
Na galeria da Câmara com cartazes e gritos de ordem, representantes do MBL , RenovaBr, Livres, Direita Pernambuco, afirmaram que vão iniciar ações nas redes sociais para engajar a população na discussão. “ Essa é a Casa do Povo, e vamos utilizar de todas ferramentas legais para que este tema seja investigado com a seriedade que necessita. Vamos para as redes, e vamos para as ruas”, declaravam.
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