
A violência que aconteceu ontem com uma jovem em Araripina, no Sertão de Pernambuco, podem ser daqueles exemplos de crimes evitáveis e que não é só culpa da polícia, mas de uma intensa participação da sociedade cobrando dos órgãos de segurança pública um maior volume de ações que vão desde as ferramentas de maior controle e exigências dos estabelecimentos que funcionam até altas horas da noite, aumentando significativamente o número de pessoas alcoolizadas, que perdem suas serenidades, bagunçam, brigam, se desentendem, criam desavenças e cometem violência que podem ocasionar em mortes.
O “bar” da localidade Vila Santa Maria, do qual fui informado por um pessoa que prefere ficar em reserva, funcionou até às tantas da manhã e com um volume de som que perturba o sossego dos moradores, “abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos”, com “gritaria e algazarra” crime previstos na Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei n.º 3.688/41) no seu Art. 42, inclusive com a Polícia Militar sendo acionada para conter o barulho. Mesmo assim o estabelecimento continuou movimentado até que se ouvisse estampidos distantes que podem (hipoteticamente) ter sido sinais do fato acontecido, e que a Polícia Civil deve investigar e chegar ao responsável pela tentativa de homicídio.
O que acontece ali naquela localidade, tem sido algo corriqueiro, lamentou o informante.
A jovem que foi alvejada por disparo de arma de fogo, permanece em estado grave e com risco de morrer, e mesmo não sabendo com certeza o que motivou o fato, cabe repensar os instrumentos de prevenção para combater a criminalidade e a violência, já que em Araripina, se divulgou os bons resultados do que a polícia faz e vem fazendo, no sentido de diminuir os índices de criminalidade não só no Município, como na Região do Araripe como um todo.
Blog do Paixão