Inquérito que investiga supostos crimes de caciques do PSB foi instaurado em 2018, pelo MPF, revela pedido de proteção encaminhado por Antônio Campos a Sergio Moro
Foto: Reprodução
Com informações do Blog da Noelia Brito

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Apesar do sigilo em torno do caso, é possível constatar que as investigações sobre possíveis práticas criminosas envolvendo caciques do PSB, em Pernambuco, tramitam pelo menos desde 2018, no Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal, em Pernambuco.
O número do Procedimento Investigatório Criminal no qual o advogado e presidente da Fundaj, Antônio Campos, foi chamado a depor como testemunha, aparece no e-mail e na representação que o irmão de Eduardo Campos encaminhou ao Ministro da Justiça, Sérgio Moro, pedindo proteção em razão de ameaças que viria sofrendo após depor no mencionado inquérito criminal que tem o número (PIC 1.26.000.002022/2018-80).
Os advogados de Antônio Campos estão neste momento a caminho da Polícia Federal para ali também protocolar representação reportanto as ameaças.
Em nota, Antônio Campos diz que acionará Moro e Aras por ameaças após depoimento ao MPF envolvendo caciques do PSB. Denúncia repercute no Globo
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O advogado e presidente da Fundaj divulgou, há pouco, uma nota em que revela que em razão das ameaças que afirma vir recebendo após entrevistas à imprensa nacional e depoimento como testemunha, ao MPF, em inquérito sigiloso envolvendo caciques do PSB, solicitará providências ao ministro da Justiça, Sergio Moro e o Procurador Geral da República Augusto Aras. Segundo Antonio Campos, a intervenção de ambos é cabivel em razão de sua condição de presidente de uma entidade federal.
As denúncias de ameaças ao irmão do ex-governador Eduardo Campos após testemunhar contra a cúpula de seu ex-partido repercutiram na coluna de Lauro Jardim, no Globo.
Confiram a Nota:
Nota
Em razão de ameaças que venho sofrendo ultimamente, de diversas formas, objeto de relatório circunstanciado no requerimento que estarei fazendo, que já aconteceram no passado e retornam após matéria no Jornal Estadão e na Revista Época, acentuadas com a notícia que prestei depoimento convocado como testemunha de processo investigativo, para preservar a minha integridade estou tomando as seguintes providências: 1. Em razão de ser autoridade federal, estando na presidência de Fundação federal e arrolado como testemunha de importante investigação do Ministério Público Federal, estarei protocolando, na data de hoje, requerimento perante o Ministro da Justiça Sérgio Moro comunicando os fatos de forma circunstanciada e pedindo as garantias de vida e as prerrogativas de testemunha juramentada não ser intimidada, dando conhecimento dos fatos, inclusive pedindo para ele comunicar ao Procurador Geral da República. 2. Estarei comunicando tal requerimento ao Ministro, ao Ministério Público Federal-Procuradoria da República de Pernambuco e a Polícia Federal de Pernambuco de tal requerimento para as providências que entenderem cabíveis, às 15h30, para ser instruído com tal requerimento. Recife, 11 de fevereiro de 2020 Antônio Campos.
Antonio Campos revela ameaças e pedido de proteção à PF após depoimento ao MPF envolvendo caciques do PSB
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Em mensagem enviada pelo WhatsApp a vários contatos, o advogado e presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos, revela que estaria sendo alvo de ameaças e intimidações depois de pasaar três horas diante de três Procuradores da República, como testemunha em um inquérito sigiloso sobre atividades ilícitas envolvendo caciques do PSB, seu antigo Partido e de seu irmão, o ex-governador Eduardo Campos.
Na mensagem, Tonca, como é conhecido Antonio Campos, afirma que hoje, pela manhã, por intermédio de seus advogados, pedirá "segurança de vida à Polícia Federal" e comunicará "ameaças ao MPF", pelo que qualificou de tentativas de intimidação de testemunhas".
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