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Joe Biden é eleito o 46º presidente dos EUA, diz CNN


Biden discursa em Wilmington, Delaware - AFP


Segundo informações divulgadas pela CNN, o democrata Joe Biden, de 77 anos, derrotou o republicano Donald Trump nas Eleições dos EUA e está eleito como 46º presidente dos EUA. Após quatro dias de expectativa com uma apuração acirrada, o candidato do partido Democrata acabou ficando com a vitória. Sua vice será a senadora Kamala Harris, 56. 

Segundo projeção da CNN e da NBC, o ex-vice de Barack Obama ultrapassou a marca de 270 votos no colégio eleitoral e ocupará a Casa Branca a partir do dia 20 de janeiro de 2021, encerrando a era Donald Trump. 

A contagem inclui os votos do estado da Pensilvânia, que dá direito a 20 delegados, fazendo com que o democrata obtenha 273 votos no colégio. Ainda estão sendo contados votos em Nevada, Geórgia e Arizona – onde Biden também esta à frente – e no Alasca e Carolina do Norte – onde Trump lidera. 

Trump liderou durante quase toda a apuração em Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, mas acabou ultrapassado por Biden com o avançar da contagem do voto postal em áreas urbanas de grande população negra, como, Atlanta, Detroit e Milwaukee, maiores cidades desses três estados. O mesmo cenário acontece na Geórgia (onde um democrata não vence desde 1996) e no Arizona. 

Presidente mais velho 

Perto de completar 78 anos – seu aniversário é em 20 de novembro -, Biden é o presidente eleito mais idoso na história dos EUA e também será o mais velho a ocupar o cargo. 

Além disso, sua companheira de chapa, Kamala Harris, será a primeira mulher a exercer a função de vice-presidente. No voto popular, Biden tem neste momento pouco mais de 74 milhões de sufrágios, maior votação absoluta já alcançada por um candidato nos EUA. 

Isso representa cerca de 6 milhões de voos a mais que Trump, que se tornou o republicano George H. W. 

Joe Biden, o ‘tio bom’ da América 


(Arquivo) O candidato Joe Biden, durante ato de campanha na Flórida - AFP 


Alessandra Baldini NOVA YORK, 7 NOV (ANSA) – Por Alessandra Baldini – Veterano, com uma carreira política de 47 anos, especialista em assuntos internacionais e distraído obstinado. Além de ser considerado o “tio bom” dos americanos acostumados aos excessos explosivos do presidente Donald Trump, Joe Biden é um homem de classe média marcado por terríveis tragédias familiares. 

Alessandra Baldini NOVA YORK, 7 NOV (ANSA) – Por Alessandra Baldini – Veterano, com uma carreira política de 47 anos, especialista em assuntos internacionais e distraído obstinado. Além de ser considerado o “tio bom” dos americanos acostumados aos excessos explosivos do presidente Donald Trump, Joe Biden é um homem de classe média marcado por terríveis tragédias familiares. 

Eleito pelos americanos para ocupar a Casa Branca, o ex-vice de Barack Obama, de 78 anos, é um democrata moderado que chega com hesitação à presidência da maior potência mundial. 

Em 2016, arrasado pela morte de seu filho Beau em decorrência de um tumor cerebral, ele se recusou a concorrer no pleito em que Trump derrotou Hillary Clinton. Biden, talvez, tivesse uma chance melhor do que a ex-secretária de Estado. 

Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado por três décadas, Biden começou a tratar sobre assuntos internacionais em 1997, após perder, como “número um” da Comissão de Justiça, a batalha contra a nomeação do juiz negro conservador Clarence Thomas para a Suprema Corte. 

Da Pensilvânia ao Salão Oval, Joseph Robinette Biden Jr., o mais velho de quatro irmãos de uma família de origem irlandesa, nasceu em Scranton, a cidade mineradora de carvão que simbolizava o tradicional fiasco da indústria, mas desde os 10 anos de idade vive em Delaware, o estado para onde ele tinha que voltar todas as noites de trem do Senado para conseguir sustentar seus filhos depois de ficar viúvo. 

Quando criança, o democrata era gago, mas se recuperou praticando no espelho. Seu pai, rico e imprudente quando jovem, sofrera reveses financeiros e o pequeno Joe trabalhava sete dias por semana vendendo carros em uma concessionária, limpando caldeiras, passando os domingos atrás de um balcão de mercado. 

Biden nunca foi um aluno brilhante, mas era um excelente atleta. 

Em 1972, aos 29 anos e depois de se tornar advogado, concorreu ao Senado. Na época, só ele e sua família achavam que conseguiria, mas foi eleito. A alegria do triunfo, porém, foi breve. 

Sua primeira esposa, Neilia, e sua filha de um ano, Naomi, morreram de forma trágica em um acidente de carro, durante as compras de Natal, pouco depois de Biden ser eleito senador. Seus dois filhos, Beau e Hunter, ficaram gravemente feridos no hospital e sobreviveram. 

Mais tarde, Beau, um ex-promotor de Delaware e capitão da Guarda Nacional, também faleceu, deixando um vazio intransponível em seu pai. Hunter, por sua vez, é o mais jovem e causou-lhe problemas em meio ao vício em drogas e aos negócios imprudentes em países como a Ucrânia e a China, o que provocaram ataques ao democrata com alegações de conflito de interesses. 

Biden também tem uma filha, Ashley, com sua segunda esposa Jill Jacobs, uma ítalo-americana e professora de faculdade comunitária, com quem casou em 1977 na igreja da ONU em Nova York. O casal tem dois cães: Major e Champ. 

A corrida eleitoral para a Casa Branca que acaba de vencer é sua terceira disputa. A última, em 1987, terminou mal quando foi descoberto que ele plagiou um discurso de um líder britânico. Em 2008, porém, ele trouxe a Obama uma vasta experiência e um coração sincero. Foi recompensado com a confiança dada pelo mais jovem presidente negro, como a missão de enfrentar o “contínuo desastre” da crise econômica a partir da visão da classe média, que definiu como “a verdadeira espinha dorsal do país”. 

Primeiro presidente católico depois de John F. Kennedy – carrega o rosário de Beau no bolso -, Biden é a favor do aborto e, seguindo na linha do papa Francisco, defende o clima. “Voltarei ao acordo de Paris no primeiro dia na Casa Branca”, prometeu. 

(ANSA) 

Conheça Kamala Harris, 1ª vice-presidente mulher dos EUA 


A candidata a vice-presidente Kamala Harris em Washington, DC em 27 de agosto de 2020 - AFP
 


SÃO PAULO, 7 NOV (ANSA) – Se há uma palavra para definir a nova vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Devi Harris, é o pioneirismo. Com uma longa trajetória na vida pública, a ex-senadora pela Califórnia agora é a primeira mulher e a primeira negra a ocupar o cargo na Casa Branca – ao lado do presidente Joe Biden. 

Harris acumula ainda outros títulos importantes: foi a primeira negra a ser eleita procuradora na história da Califórnia, em cargo que ocupou entre 2011 e 2017, e a primeira mulher com ascendência asiática – e segunda negra – a ser eleita senadora nos Estados Unidos, a partir de 2017. 

Nascida em 20 de outubro de 1964 em Oakland, Califórnia, a nova vice-presidente é filha de um professor jamaicano, Donald Harris, e de uma pesquisadora indiana, Shymala Gopalan. Ambos têm uma respeitada carreira acadêmica nos Estados Unidos, sendo ele em economia e ela na pesquisa do câncer de mama. 

Kamala tem uma irmã mais nova, Maya, que também fez carreira no mundo da advocacia e da Justiça. A própria irmã foi quem realizou o casamento de Harris com o advogado Douglas Emhoff em 2014 e a vice-presidente tem duas enteadas.

Formada em Artes pela Universidade de Howard e em Direito pela Universidade da Califórnia, teve uma carreira focada nas minorias e em crimes “esquecidos” pela Justiça norte-americana, especialmente, no que tangia a comunidade negra e LGBTQIA na Califórnia. Como procuradora, por exemplo, criou um programa local de educação e reinserção no mercado de trabalho para pessoas pobres que cometiam delitos leves. 

Já no Senado, teve uma postura bastante ativa contra as medidas e indicações do então presidente Donald Trump, rejeitando a maioria das nomeações feitas pelo republicano e atuando fortemente para combater pautas defendidas por ele. 

A nomeação ao lado de Biden, ocorrida em agosto, já era esperada assim que o democrata anunciou que escolheria uma mulher como vice – cinco meses antes. Harris também tinha lançado seu nome como pré-candidata à Presidência no ano passado, mas desistiu da disputa interna do partido em dezembro.

Ao lado do novo presidente, terá a função de dar um ar de “jovialidade” e proximidade às minorias ao governo democrata, que se diversificou bastante desde que Barack Obama foi eleito presidente em 2008, como forma de se opor aos republicanos de Trump. 

Além disso, Harris é apontada como possível substituta do próprio Biden em 2024 (o democrata teria 82 anos) ou em 2028. 

(ANSA). 

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