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OPINIÃO: EXISTE EM ARARIPINA UM RELAXAMENTO E UMA NEGAÇÃO DO VÍRUS


As campanhas políticas serviram e servem de justificativa para que a maioria das pessoas conteste as medidas que podem ser tomadas daqui para frente, mesmo que os profissionais de saúde, os responsáveis pela Unidade Terapia Intensiva de Araripina, alertem quanto ao relaxamento e a negação do vírus Sars-Cov2 no Município. 

Segundo informações como fora repassada semana passada, especificamente no dia 17 de dezembro em reunião virtual do Comitê de Enfrentamento ao COVID-19, a direção do Hospital e Maternidade Santa Maria comunicou que 100% dos leitos em Araripina estava ocupado e caso fossem providenciados outros leitos a ocupação se estenderia devido a quantidade de casos graves da doença. 






No mesmo dia e na mesma reunião o Comitê de Enfrentamento, definiu em uníssono uma Operação Conjunta com Vigilância Sanitária, Polícia Militar e Secretaria de Tributos do Município, para avaliar a situação dos estabelecimentos que comercializam bebidas e outros que realizam eventos musicais no município. 

Foram realizadas dois dias (18 e 19/12) de ações efetivas principalmente na Avenida Florentino Alves Batista, logradouro onde se concentra um grande número de lanchonetes, bares, restaurantes, e estendida também para uma parte da zona rural do Município e percebida a total NEGAÇÃO dos donos de estabelecimentos, colaboradores e clientes. Estamos todos adotando um comportamento social que coloca em risco as nossas vidas.

O Decreto Estadual nº 49.891, de 7 de dezembro de 2020, proíbe a realização de shows, festa e similares, com ou sem comercialização de ingressos, mas o próprio governo estadual contradiz o documento quando autoriza em uma “Cartilha de Orientações” eventos com música ao vivo ou mecânica nos bares e restaurantes, até aí tudo bem, porque não adianta restringir um comércio que já vem sofrendo com as medidas duras, mas o próprio proprietário permite que essas mesmas medidas sejam ampliadas porque não cumpre com as regras estabelecidas nos protocolos de flexibilização e instiga o governo a tomar decisões que podem penalizar ainda mais um já combalido comércio. 









O que vimos nos estabelecimentos foi um descontrole e uma insanidade, visto os números ascendentes de casos de COVID-19 na Região do Araripe. Confraternizações com o número acima do permitido de pessoas aglomeradas sem o uso da máscara, música ao vivo com pessoas transitando sem máscara, quando o decreto diz que o uso de máscara é obrigatório quando os clientes estiverem em pé ou circulando pelas áreas comuns dos estabelecimentos, donos dos estabelecimentos e colaboradores também dando mau exemplo e, enfim, a fiscalização enxugando gelo como sempre. 

Voltamos então para contestar as campanhas políticas e vamos nos aglomerando e rezando para que não tenhamos um ente querido disputando com outras pessoas uma vaga na UTI. 

O Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 (que tem representantes da Polícia Militar e do Ministério Público de Pernambuco) se reuniu remotamente nesta segunda-feira (21/12) para avaliar a Operação Conjunta realizada na sexta-feira e no sábado do último final de semana para apontar soluções e medidas mais restritivas para aqueles que não querem obedecer às normas impostas não por governos, mas por um vírus perigoso e letal. 

Aguardemos! 

O Resultado da Operação Conjunta foram seis estabelecimentos notificados e 60 pessoas abordadas (incluindo principalmente proprietários e colaboradores) por descumprir as normas de enfrentamento ao COVID-19.

A Vigilância Sanitária também cancelou o Alvará Sanitário do Alves Club que fica localizado na Serra do Marinheiro que havia sido liberado, porque o proprietário promoveu um evento festivo desrespeitando os protocolos e as medidas de segurança em relação ao enfrentamento ao Covid-19 e ainda divulgou nas redes sociais, cometendo crime contra a saúde pública.





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