Opinião: "Os Ídolos de Cera"

O  atleta do momento no país, símbolo e ídolo da criançada, Gabigol - foi pego em uma festa num cassino clandestino, onde estava segunda a polícia, cerca de 300 pessoas. O atacante do Flamengo Gabriel Barbosa, terá que comparecer à justiça, caso o  Ministério Público decida processá-lo (eu não acredito) pelo crime previsto no artigo 268 do Código Penal, o de infringir determinação do poder público, destinada a impedir a introdução ou propagação de doença contagiosa. Infelizmente tem muita gente seguindo os conselhos daqueles que não querem seguir protocolo m... nenhuma. Seja adepto de Bolsonaro, seja adepto de Lula, eles (os seguidores desses mitos) não podem rotular ninguém porque, inclusive pessoas ou profissionais que são da área de saúde, que deveriam ser o cartaz e exemplo do que estamos vivenciando, patrocinam festinhas particulares regadas a muito uísque, inclusive em Araripina (será tema de outro artigo) para promover aglomerações. Estamos de olho, mas de mãos atadas. Quanto ao ídolo Gabigol, ele poderia representar muito bem um “Ídolo ou Mito de Cera” metaforicamente falando, um gigante com cabeça de ouro, peito de prata e pés de barro, mas será mais um riquinho protegido por parte da sociedade, perguntando quem não erra que atire a primeira pedra. Se os nossos ídolos não dão exemplo, os políticos (temos além do presidente Bolsonaro que abomina as medidas sanitárias, agora o ex-presidente Lula - “Salvador da Pátria” que induziu sua sucessora a construir estádios de futebol "elefantes brancos" ao invés de hospitais, que dividiu o país em uma mitologia polarizada) os padres, os atletas, daqui a pouco teremos milhares de João de Deus, Padre Robson, enfim, como estátuas que serão derrubadas porque os pés não suportarão o peso da inconsequência. Cabe a nós brasileiros decidir o que queremos para este país tão infestado de “Ídolos de Cera”.