Se a pandemia não tinha acabado, por que os hospitais de campanhas foram desativados?

 

P etrolina já sinalizou nesta quarta-feira (03) que a ocupação de leitos de UTI chega a 95%. Araripina já havia antecipado que todas as vagas na unidade de terapia estavam ocupadas. O que aconteceu com os hospitais de campanhas que foram quase todos desativados, e me refiro especialmente ao Hospital de Campanha de Petrolina, Sertão de Pernambuco, instalado pelo o governo do Estado, que tinha estrutura que contava com 102 leitos para o tratamento do novo coronavírus, e que próprio Governo do Estado desativou no dia 17 de novembro de 2020, quando já se apontava mutações do vírus no mundo e que logo chegaria ao Brasil. Incompetência? Decretação do Fim da Pandemia sem uma sinalização de que os números de infectados haviam diminuídos? Foi justamente o que o governo através da sua Secretaria Estadual de Saúde informou: que as taxas de ocupação do Hospital de Campanha de Petrolina tiveram uma queda, e já se anteciparam e apressaram para desativar quando ainda não era o momento para tomar uma atitude impensada e deliberada por um governo que a única maneira que acredita ser viável para barrar o contágio do vírus, é assinando decreto para tentar suprir suas decisões atabalhoadas. Como o próprio governo informou, que caso haja necessidade urgente ( e esse é o momento) de voltar a desbloquear leitos exclusivamente para pacientes de Covid-19, que tomava a mesma atitude célere com que fez para desativar o hospital de campanha, acho que chegou o momento de fazê-lo governado, na mesma pressa que desfez.