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OPINIÃO: UMA REFLEXÃO SOBRE A MORTE DO ATOR PAULO GUSTAVO


Por Everaldo Paixão

A

lém da morte prematura do ator e humorista Paulo Gustavo, as polêmicas entre o bem e o mal da “política” brasileira tornou uma batalha campal para os bolsonaristas  e os lulistas, que continuam dividindo o país. Os primeiros são considerados “genocidas” por apoiar um presidente que virou negacionista na pandemia e que não se adiantou com relação à aquisição de vacinas, e decidiu investir e acreditar em medicamentos que não tinham comprovação científica, resultado: mais de 414 mil óbitos por Covid-19. Os lulistas aproveitaram a tragédia para transformar o mito petista, aquele que preferiu em 2014 apostar em estádios de futebol, ao invés de hospitais, que ajudou muito os párias do país (reconheço) mais o afundou patrocinando grandes construtoras, óbvio, não deixando rastro nenhum das propinas oferecidas ao seu partido e aos partidários, sendo absolvidos pelos “possíveis crimes” pela corte suprema da República.

Mas o intuito aqui não é falar de Bolsonaro, Lula, Ciro, porque tudo é farinha do mesmo saco, mas lamentar profundamente a morte do cidadão Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros, que aos 42 anos foi mais uma vítima jovem fatal da Covid-19.

Continuamos preocupados com as festas clandestinas, com os restaurantes, bares, ruas, bancos, lojas, igrejas lotadas além da capacidade estabelecidas nas medidas restritivas do Ministério da Saúde. Continuamos preocupados com os jovens que antes se achavam imunes e resistentes ao vírus e agora transformaram a pandemia em uma arma de matar juventude, isso mesmo, segundo estudos da Fiocruz publicado em março e abril, mostram que entre a primeira semana de janeiro e a de abril, a faixa etária de Paulo Gustavo, entre 40 e 49 anos, e a de 30 e 39 anos apresentaram a maior taxa de crescimento de notificações de Covid-19, mas mesmo assim, e falo daqui da nossa cidade e do nosso estado que tem ficado no vermelho nos últimos dias, com uma taxa de alta de mortalidade, a empatia, a forma suicida e criminosa das pessoas que pensam se esconder da fiscalização se expondo a contaminação do vírus em cadeia , parece não pensar mais na vida como o bem maior que temos.

Essa semana fomos alertados tantos pela falta de compreensão dos cristãos que freqüentam os templos religiosos, como pela nossa zona barítima, aquela que começa aqui na Rua Vereador José Barreto Alencar e se estende até a Avenida Florentino Alves Batista, que os estabelecimentos em sua maioria, estão aglomerando de forma criminosa e insana. Sem falar em locais afastados da zona urbana que parecem festejar o fim de uma pandemia que não sabemos como se comporta com tanto hospedeiro se oferecendo para a morte.

Pergunto: Tem fiscalização que resolva?

O ator era rico, atualmente um dos mais bem sucedidos e admirados do país, estava internado desde o dia 13 de março, sofreu uma embolia pulmonar, apesar de dias antes apresentar melhoras no seu quadro clínico e veio a falecer nesta terça-feira (4/5).

Mas a morte do jovem entre tantos outros que perderam a batalha para a Covid-19, não vai servir de exemplo para aqueles genocidas, negacionistas, hipócritas (esse é o pior - porque ele fala do negacionista e do genocida) e estamos cientes de que nada nessa vida os faz parar para pensar que uma festa, um abraço, um aperto de mão, um encontro com os amigos, com os parceiros de peladas, de samba, de viola, de pagode, a festa de aniversário pode não acontecer depois, porque eles no momento preferem acreditar que não vão ser mais um a ocupar uma vaga na UTI. Claro, melhor também imaginar se essa vaga vai existir caso venha precisar dela. 

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