Norma traz orientações para
estados e instituições federais
Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Repórter Agência Brasil - Brasília
O |
s ministérios da Saúde e da Educação
assinaram portaria hoje (4) com orientações para o retorno às aulas
presenciais, suspensas com a pandemia de covid-19. A norma não obriga os
estados e instituições federais, que possuem autonomia para definir seus calendários
e a manutenção ou não do regime de ensino remoto.
Entre as
recomendações para evitar a disseminação do novo coronavírus está o uso de
máscaras por estudantes e profissionais que atuam nas unidades de ensino e
higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel. No caso das
máscaras, a indicação é que haja unidades suficientes para trocar a cada três
horas (máscara de tecido) ou quatro horas (máscara cirúrgica).
Também é
sugerido um distanciamento mínimo de 1 metro entre as pessoas. Áreas comuns
devem ser evitadas, como bibliotecas, pátios e quadras. As refeições devem ser
feitas nas salas, e não nos refeitórios.
Os
horários de chegada e saída, bem como o intervalo, devem ser escalonados, para
evitar concentração de alunos nos corredores e nos pontos de acesso a cada
unidade escolar. Não é recomendável a autorização da entrada de pessoas
externas à escola.
O
documento orienta que os alunos não utilizem o bebedouro, preferindo levar água
de casa. Também deve-se evitar o compartilhamento de materiais. O guia dos
ministérios coloca a importância de evitar aglomerações, tanto nas escolas
quanto após as aulas.
As
gestões de cada unidade de ensino devem reforçar a higienização das escolas e
de seus espaços. Professores e gestores devem buscar manter os ambientes
ventilados, com portas e janelas abertas.
Se um
estudante demonstrar sintomas de covid-19, deve procurar um posto de saúde. Os
pais ou responsáveis devem avisar a escola nessas situações. A notificação
também vale para o caso de o aluno ter contato com alguém que testou positivo
para o novo coronavírus.
O guia
de retorno às aulas do Ministério da Saúde coloca a importância de uma
comunicação constante entre gestores, trabalhadores da educação, estudantes e
familiares como forma de divulgar as ações de prevenção e facilitar a sua
execução.
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