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m sucessivas tentativas de afirmar que não é
candidato a governador em 2022, o ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio, o
Covidão (PSB), faz o jogo da estratégia do blefe. Na verdade, ele é
candidatissimo. Sonha acordado com o poder.
É o político mais ganancioso da república
pernambucana e isso até as paredes do Palácio das Princesas sabem. Ao espalhar
pela mídia da sua confiança que não é postulante à suceder Paulo Câmara,
Covidão faz a maquiagem da enganação para entrar no jogo quando o jogo começar
para valer.
Nesta matéria, não é amador. Aprendeu as
traquinagens da política do esconde-esconde com Eduardo Campos, o seu
professor. Aliás, Covidão se acha a própria encarnação de Eduardo. Veste-se de
branco, gesticula muito e reproduz chavões eduardistas, como o de que há tempo
para tudo, segundo reza o Eclesiastes.
Ninguém subestime alguém que é acusado de
desviar recursos para o combate à Covid-19, segundo o MPF e a PF, que tinham o
objetivo de salvar vidas. Nada é mais indigno do que isso. Se ele tivesse
cabelo na venta, como dizia Joaquim Francisco, não estaria como o secretário
inútil que é hoje do Governo Paulo Câmara.
Blog do Paixão