Foto: Arquivo
A foto de hoje (30) escolhida para nossa pauta de saudade nos remete às “Campanhas do Dia Nacional de Multivacinação”, especificamente 1998, ano do registro.
O “Palhaço Perna de Pau”, o “Zé Gotinha” que sempre era fantasia das campanhas abraçada por nosso querido colega “Edval Pereira”, faziam com que as crianças perdessem o medo da vacina. Os movimentos que antecediam as campanha de vacinação contava com todos os profissionais de saúde que saiam em caminhada divulgando e convocando os pais e as famílias pelas ruas de Araripina. O evento era puxado por um carro de som com o slogan da campanha.
As campanhas eram realizadas nas escolas municipais que eram pontos estratégicos porque não tinham as Unidades de Saúde da Família como são as estruturas atuais para receber esse tipo de evento.
“Os volantes” eram os servidores responsáveis por entregar e recolher em cada localidade (no caso as escolas) as vacinas que eram armazenadas com todo cuidado em caixas de isopor com os termômetros sempre afixados em cada uma delas. Além dos volantes, a campanha contava com um supervisor que era responsável pela distribuição das vacinas.
As campanhas eram divulgadas antes do dia “D” que sempre acontecia aos sábado, mas cada equipe era montada para organizar cada detalhe como identificar as localidades, preparar o gelo e armazenar, montar as planilhas e a pranchetas, tudo feito ainda de forma manual, porque os recursos tecnológicos ainda não era uma realidade.
Uma empresa era contratada para distribuir os lanches que cada volante já levava na hora da saída para as localidades. No final do dia já se tinha uma noção do quantitativo de vacinas aplicadas.
A organização das vacinas tanto humana como antirrábica sempre antecedeu com as campanhas de divulgação nas rádios locais e carro de som que circulava avisando em todos os bairros da cidade.
As campanhas de vacinação conseguiam mobilizar todos os servidores da saúde e ainda era uma maneira também de demonstrar esse poder de unir os setores em uma causa nobre sem as divisões e sem protagonismo.
Ah, que saudade!
Blog do Paixão