O Caramujo Africano foi trazido para o Brasil no começo da
década de 80 para ser criado como se fosse um escargot, um prato francês. O
mercado não aceitou e muitos produtores jogaram fora as criações, que se espalharam.
O problema pode extinguir espécies de outros biomas ou gerar produção sem
controle, em um ano uma espécie desses caramujos pode gerar 300 espécies desses
animais, causando um desequilíbrio ecológico preocupante.
Os pesquisadores avisam que é
preciso cuidado ao manusear o caramujo, eles podem transmitir doenças para as
pessoas.
Adendo nosso: Em Araripina,
Sertão de Pernambuco, em estação chuvosa principalmente, a proliferação dessas
espécies tem causados transtornos principalmente no entorno do setor que provavelmente
foi o responsável por trazer a experiência para o município e as soluções para combater
a praga ainda não tem sido confiável, como mostrou a própria reportagem do Globo
Rural. Outro grande problema tem sido o órgão competente que as pessoas procuram
para solucionar o problema, geralmente a Vigilância Sanitária, quando devem sim
se direcionar para a instituição que foi responsável por cria-lo. Eles sim,
devem ter uma resposta ou pelo menos, atender os pedidos que daqueles que são
incomodados por essa experiência mal sucedida.
Por enquanto as recomendações são que a eliminação desses animais sejam feitas com sal grosso (recolhendo todos em um recipiente) e que, a pessoa os recolhas protegidos com luvas e máscara para evitar problemas de saúde.
Blog do Paixão