Seleção de Araripina - Base do River Futebol Club - 1972
Acervo Museu de Araripina
E continuando com as nossas homenagens aos 94 anos de emancipação política de Araripina, que não tem data de validade para parar, não podia deixar de celebrar os tempos áureos do futebol em que o templo “O Dozão” era vibrante a partir das 16 horas, logo depois do desfile que iniciava geralmente às 7 horas da manhã para que nos preparássemos para assistir as nossas estrelas locais desse mágico esporte. Parada para hora do
almoço. O Dozão, marcado com
suas linhas laterais e centrais a base de cal, muro de tijolos de barro
queimado; uma entrada com bilheteria (no dia 11 era gratuito) e uma saída de
emergência no final do muro; traves com rede apenas nos períodos comemorativos
(que lembro-me – corrijam-me se não for verdade), árbitro ao velho estilo do
padrão de cor preta; cordas criando um cordão de isolamento para evitar
invasão; policiais militares em pontos estratégicos para evitar esse tipo de evento
e algumas preciosidades que faziam parte do futebol interiorano. Geralmente recebíamos o
Sport, o Náutico, o Afogados da Ingazeira, o Flamengo de Simões-PI e, quem pode
esmiuçar melhor essas lembranças são aqueles que sempre foram responsáveis pelo
esporte em Araripina, são apenas o que memorizei e vivenciei como araripinense
que gostava de assistir os craques de nossa seleção. Base do River Futebol Club, a Seleção de Araripina de 1972 era formada (seguindo a ordem da foto) – Vicente, Zé Franco, Dedinho, Antônio de Queiroz, Martinho, Gabriel, Cícero, Tostão, Francisquinho, Chagas, Maranhão e Pachica. E viva a nossa terrinha querida e acolhedora não só no dia 11 de setembro, mas todos os dias, mantendo-a limpa, organizada, bem vestida para receber todos que ou queiram visitá-la, ou queiram nela morar. Quem ama cuida não só em dia de aniversário, mas todos os dias. |
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