Por Magno Martins
Faltou na foto Paulo Câmara, Danilo Cabral, João Campos...
A |
política é diabólica, disse,
certa vez, o ex-governador Roberto Magalhães. Além de prima e parceira do
demônio, é o que tem de mais podre nesse jogo da conquista do poder, que se dá
justamente pela via política.
Em nota, o PSB anunciou,
há pouco, que apoiará em Pernambuco o candidato a governador do dedo indicador
de Lula, o ex-presidiário, aquele que disse ser a alma mais honesta do planeta
terra.
O candidato de Lula é
Marília Arraes, do Solidariedade, até então inimiga figadal e histórica do PSB.
Ela é prima de João Campos, que a acusou de fazer rachadinha em seu gabinete
quando vereadora do Recife.
É a mesma que a
senadora eleita pelo PT, Teresa Leitão, disse que não servia para governar
Pernambuco porque não tinha preparo nem envergadura. Há pouco, Marília foi
beijar Teresa pelo seu aniversário.
Perdoaram seus pecados
mutuamente. Marília é a mesma candidata que o senador Humberto Costa queimou lá
atrás, em 2018, quando já despontava como favorita ao Governo. Foi o próprio
Humberto que a queimou de novo, a forçou a sair do PT e levou Lula a apoiar
Danilo Cabral.
O demônio não soube o
que fez quando criou o homem político. Enganou-se, por isso, a si próprio”,
escreveu William Shakespeare. Como nenhum político acredita no que diz, fica
sempre surpreso ao ver que os outros acreditam. A política é um festival
permanente de hipocrisia, um teatro de horrores.
Na TV, no primeiro
turno, Marília pregou aos pernambucanos que o PSB levou o Estado ao caos. Quero
ver sua cara agora ao lado de Paulo Câmara, Danilo e outros demônios
socialistas.
Cansei, faltou até inspiração, mas acabo recorrendo um provérbio chinês bem apropriado para essas ocasiões:
“As más companhias são como um mercado de peixe: acabamos por nos acostumar ao mau cheiro”.
Blog do Paixão