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charge acima é antiga, provavelmente de 2014
quando Dilma Roussef (PT) venceu uma eleição acirrada contra o seu oponente
Aécio Neves (PSDB): 51,64% contra 48,36% (ver imagem abaixo), e a polarização separavam
os brasileiros numa insanidade tão recente quanto a atual, em que os
apalermados agora se digladiam, como se não fossem todos brasileiros numa intolerância
política jamais vista na história brasileira . Agora eles tomam ruas, bloqueiam
rodovias federais, se enfrentam como brutamontes enquanto seus mitos, heróis,
se refestelam nas mordomias republicanas regadas a jantares com camarão,
caviar, vinho e uísque caros, brindando a nossa ignorância.
Assisti com a maior
neutralidade, apesar de que, decidi votar naquele que as opções eram entre o
ruim e o pior, os debates (debates não, trocas de farpas e acusações das piores
possíveis) li e reli as opiniões de Alexandre Garcia (Jovem Pan), Ricardo Kertzman (Isto É) e muitos outros
articulistas políticos de diversas correntes, para entender o quão divergente é
o sensacionalismo, a individualidade, a subjetividade, quando os interesses
vicejam no espelho das nossas opiniões.
A imagem acima reflete
também o espelho da nossa sociedade pútrida e devorada pelas paixões e
intolerância política que nos leva a abominar os diferentes, a doutrina
religiosa do outrem, a cor, a condição social e as mazelas que a própria
sociedade com as escolhas dos seus políticos de bordel doutrinados pela
cartilha do poder republicano nos proporcionou.
Vamos continuar
intolerantes, segregados, adorando os mitos, os lulinhas paz e amor, mas
enquanto eles se reúnem na mesa para celebrar, confabular, os imbecis, idiotas
de plantão se engalfinham desesperados para defender os seus ídolos de pés de barro.
E viva a República de Bananas
Blog do Paixão