Todos os presidentes do Brasil (desde o
primeiro até o atual que foi eleito e está prestes assumir como 39º o quadriênio de 2023-2026)
*Laura Aidar
1º. Deodoro da Fonseca
Período de mandato: 1889 a 1891
Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente do Brasil. Militar, ele assumiu o poder depois da Proclamação da República, em 1889.
Foi o responsável pela primeira Constituição Republicana do país. Seu
governo foi instável, pois era um momento de transição da monarquia para o
regime republicano.
Governou até 1891, quando ele renuncia ao cargo devido a graves
problemas econômicos, como inflação, falência de bancos e fechamento de
indústrias.
2º. Floriano Peixoto
Período de mandato: 1891 a 1894
Floriano Peixoto assumiu a presidência em 1891, consolidando o regime republicano.
Conhecido como Marechal de Ferro, junto com Deodoro da Fonseca governou
no período chamado República da Espada, pois os dois eram militares.
Reprimiu revoltas populares que exigiam novas eleições, pois ele assumiu
o cargo por ser vice-presidente de Deodoro, sem eleições diretas.
Apesar disso, conseguiu reduzir em parte os impostos, aluguéis e
produtos, o que melhorou um pouco a vida da população.
Enfrentou a insatisfação da elite cafeeira e revoltas como a Revolução
Federalista e a Revolta Armada.
3º. Prudente de Morais
Período de mandato: 1894 a 1898
Primeiro civil a assumir a presidência, Prudente de Morais coloca fim á República da Espada. Com ele se inicia a República das Oligarquias, que alternava o poder entre mineiros e paulistas, a política do café com leite.
Se concentrou em questões diplomáticas com outros países e tentou conter
a crise econômica e a inflação, mas aumentou a dívida externa do país.
Foi ainda em seu governo que ocorreu a Guerra de Canudos, um conflito em
que os republicanos enviam tropas para exterminar um grande grupo de pessoas
marginalizadas lideradas por Antônio Conselheiro no sertão da Bahia.
4º. Campos Salles
Período de mandato: 1898 a 1902
Fazendeiro e advogado, Campos Salles representava a oligarquia cafeeira de São Paulo. Assume o poder em 1898, em meio a uma enorme crise econômica, dívida externa e redução dos preços do café para exportação.
Por isso, Salles adota medidas para conter a crise, aumentando impostos
e cancelando obras públicas, o que afetou fortemente os setores pobres do país.
5º. Rodrigues Alves
Período de mandato: 1902 a 1906
O primeiro presidente eleito do século XX no Brasil foi Rodrigues Alves, também pertencente à elite cafeeira paulista.
Em seu mandato teve destaque estímulos à reurbanização, políticas de
saneamento básico e modernização.
Entretanto, para concluir esses planos, desalojou populações carentes a
fim de construir estradas e obras, o que resultou na origem das favelas.
Ele foi também o responsável, com o apoio do médico Oswaldo Cruz, pela
Lei da Vacinação Obrigatória, que, imposta sem uma prévia conscientização da
população, gerou a Revolta da Vacina, em 1904.
6º. Afonso Penna
Período de mandato: 1906 a 1909
Afonso Pena continuou a estratégia de Rodrigues Alves de investir em saneamento básico e urbanização.
Em seu governo aumentou a malha ferroviárias do Brasil e desenvolvimento
da economia, mas também contraiu mais dívidas externas.
Foi ainda incentivador da vinda de imigrantes, pois com a abolição da
escravatura em 1889 o país precisa de mão de obra. Esses trabalhadores viviam
em condições parecidas com a da escravidão.
7º. Nilo Procópio Peçanha
Período de mandato: 1909 a 1910
Com a morte do Afonso Pena, seu vice Nilo Peçanha assume a presidência, permanecendo no cargo por apenas um ano e meio. Apesar de pouco tempo no poder, conseguiu realizar feitos que se destacaram.
Foi o primeiro presidente afrodescendente e criou em 1910 o Serviço de
Proteção ao Índio (SPI), que mais tarde deu origem à FUNAI.
Ele também estimulou o ensino técnico no país, tanto que hoje é o
patrono da educação técnica-profissionalizante.
Além disso, criou o Ministério da Agricultura, Comércio e Indústria.
8º. Hermes da Fonseca
Período de mandato: 1910 a 1914
O militar gaúcho Hermes da Fonseca assumiu o poder em 1910. Ele era sobrinho do primeiro presidente do Brasil, Marechal Deodoro.
O país já passava por uma crise na política do café com leite. Também
havia uma enorme insatisfação dos marinheiros, indignados com o tratamento que
recebiam nos navios. Assim, logo nos primeiros das de mandato, Fonseca se
depara com a Revolta da Chibata, liderada pelo marujo João Cândido, a qual
reprime duramente.
Anos depois, em 1912, estoura a Guerra do Contestado no sul do país, que
também foi sufocada pelos republicanos.
9º. Venceslau Brás
Período de mandato: 1914 a 1918
O governo de Venceslau Brás sofreu influências da política externa. Em uma época em que a Primeira Guerra estava começando, o Brasil teve queda nas vendas de café para o exterior e dificuldade de importar produtos.
Assim, o presidente incentiva a industrialização, focando na exportação
e gerando o aumento nos preços para os brasileiros.
Além disso, é em seu governo que ocorrem os surtos de gripe espanhola e
também muitas greves e paralisações.
10º. Delfim Moreira
Período de mandato: 1918 a 1919
Delfim Moreira foi presidente de forma interina, assumindo no lugar de Rodrigues Alves, que havia sido eleito, mas por conta da saúde debilitada não conseguiu exercer o posto.
Delfim ficou pouco tempo na presidência, mas enfrentou grave crise,
greves e insatisfação popular, que já vinha de governos anteriores.
Sua saúde também era frágil, então, muitas funções foram delegadas a
Afrânio de Melo Franco, ministro de viação e obras públicas.
11º. Epitácio Pessoa
Período de mandato: 1919 a 1922
O governo de Epitácio Pessoa foi marcado por agitação social e artística, além de ideias socialistas que chegavam às classes trabalhadoras, que foram intensamente reprimidas.
Fatos marcantes foram também construções para tentar combater a seca no
nordeste e a construção de linhas ferroviárias, além da criação da Universidade
do Rio de Janeiro e inauguração da primeira estação de rádio.
12º. Artur Bernardes
Período de mandato: 1922 a 1926
Artur Bernardes fez parte da República Velha e da política do café com leite, representando a oligarquia mineira.
Foi em seu mandato que diversos movimentos tenentistas ganharam força,
como a Coluna Prestes e Comuna de Manaus, em que soldados de baixa e média
patente se revoltaram contra o governo.
Bernardes também teve que lidar com revoltas operárias e a crise do
final do pós guerra. Assim, foi um presidente repressor e autoritário,
restringindo a liberdade de imprensa e aumentando impostos.
13º. Washington Luís
Período de mandato: 1926 a 1930
Último presidente da chamada República Velha, Washington Luís enfrentou problemas com a crise gerada com a quebra da bolsa de valores de Nova York.
Nascido no Rio de Janeiro, com ele teve fim a alternância entre mineiros
e paulistas no governo federal.
Teve algumas contribuições positivas na sociedade, como a elaboração do
Código de Menores em 1926, quando instaura a maioridade penal, proibindo o
encarceramento de menores junto aos adultos.
14º. Getúlio Vargas
Período de mandato: 1930 a 1945
Chegando ao poder em 1930, o gaúcho Getúlio Vargas foi o presidente que ficou o maior período no governo, permanecendo por 15 anos na presidência.
Assume o poder por meio de um golpe de estado depois que seu vice, João
Pessoa, é assassinado.
Os primeiros quatro anos foram do Governo Provisório e ele já sinalizava
que não deixaria o cargo tão fácil.
Foi um presidente populista, realizando ações em prol da sociedade como
a criação do Ministério da Educação e Cultura e elaboração de leis
trabalhistas.
Entretanto, reprime os movimentos sindicais e qualquer ideologia
progressista de esquerda, alinhando-se fortemente com ideias fascistas.
15º. José Linhares
Período de mandato: 1945-1946)
Permanecendo apenas 3 meses e cinco dias na presidência, José Linhares foi um político cearense indicado pelas Forças Armadas depois da queda de Getúlia Vargas.
Seu único feito marcante foi a convocação de novas eleições. Ele também
criou o Fundo Rodoviário Nacional, que garantiu a construção de estradas.
16º. Eurico Gaspar Dutra
Período de mandato: 1946-1951
Assim como no período de Getúlio Vargas, o governo de Eurico Gaspar Dutra também foi marcado pela perseguição ao comunismo.
Ele também instituiu uma nova constituição, na qual a pena de morte foi
proibida no país.
Foi ele também o responsável pela proibição do Partido Comunista (PCB),
que passou a atuar na clandestinidade.
Esse foi também um momento de maior proximidade com a política externa
dos EUA, tanto em termos econômicos como culturais.
17º. Getúlio Vargas
Período de mandato: 1951-1954
Após quatro anos de Gaspar Dutra, Getúlio volta à presidência através de eleições.
Nesse novo momento democrático, Getúlio enfrentou forte crise econômica
e tensão na sociedade.
Seu projeto foi voltado para o nacionalismo, como é evidenciado com a
construção da Eletrobras e da Petrobras.
Devido a uma forte pressão e pedidos de renúncia por parte da oposição,
Getúlio comete suicídio em 24 de agosto de 1954.
18º. Café Filho
Período de mandato: 1954-1955
Após a morte de Getúlio, Café Filho assume a presidência em um governo transitório e fica apenas um ano. Ele promete cumprir os compromissos de seu antecessor, mas quase não consegue governar.
Foi um momento de grande inflação e crise, contida com redução de gastos
públicos.
19º. Carlos Luz
Período de mandato: 1955
Carlos Luz entrou para a história do Brasil como o presidente com menor tempo de mandato: apenas três dias.
Isso porque Carlos dava sinais de que daria um golpe, não permitindo que
Juscelino Kubitschek assuma.
Assim, o Ministro da Guerra, General Lott, impede os planos de Carlos
Luz e dá um golpe no golpe, no que ficou conhecido como 11 de novembro.
20º. Nereu Ramos
Período de mandato: 1955-1956
Por dois meses e vinte e um dias tivemos o advogado Nereu Ramos ocupando a cadeira de presidente apenas para aguardar que o novo mandatário eleito, Juscelino Kubitschek ocupasse o cargo.
21º. Juscelino Kubitschek
Período de mandato: 1956-1961
Juscelino Kubitschek, chamado também de JK, foi eleito no final de 1955 e assume o governo em 1956.
O lema de se governo era cinquenta anos de desenvolvimento em cinco, que
prometia modernizar e urbanizar o país.
Foi nos anos de JK que Brasília, a nova capital do Brasil, foi construída.
Além disso, o Produto Interno Bruto (PIB) também teve um aumento significativo.
22º. Jânio Quadros
Período de mandato: 1961
Um dos presidente mais votados do Brasil foi Jânio Quadros, com quase 6 milhões de votos.
Assume o comando em um momento que o país passa por desequilíbrios
econômicos, o que o leva a recorrer ao FMI (Fundo Monetário Internacional). A
instituição empresta dinheiro ao país, mas exige a desvalorização da moeda e
diminuição de crédito para o povo, o que dificulta a vida dos trabalhadores.
Jânio aproxima também as relações com países socialistas como Cuba,
China e URSS o que gera desconforto entre a oposição e as forças militares.
Jânio renuncia depois de 7 meses, alegando que forças terríveis o
pressionavam.
23º. Ranieri Mazzilli
Período de mandato: 1961
Quando Jânio Quadros renuncia, o seu vive, João Goulart, estava viajando. Assim, quem assume a presidência por treze dias é Ranieri Mazilli.
24º. João Goulart
Período de mandato: 1961-1964
Ao voltar de viagem, João Goulart, também chamado de Jango, assume a presidência. Seu governo teve o apoio das classes populares, sindicatos e operários. Em contrapartida, os militares e a UDN (União Democrática Nacional) se colocaram como oposição, dizendo se tratar de um político comunista.
Ele tentou colocar em prática sua ideia de distribuição de renda,
reforma agrária, reforma educacional, urbana e eleitoral.
Entretanto, as pressões da elite, donos de terras, empresários e parte
da classe média deram força para sofrer um golpe militar que o impediu de
concluir seus planos em benefício do povo.
Assim, ele é obrigado a se exilar no Uruguai, deixando o poder para os
militares.
25º. Ranieri Mazzilli
Período de mandato: 1964
Novamente Ranieri Mazilli fica com a presidência do país por pouco
tempo, treze dias, até que os militares escolhessem o novo governante.
26º. Humberto Castelo Branco
Período de mandato: 1964-1967
O primeiro presidente da ditadura brasileira foi Castelo Branco. Em seu governo ele fechou o Congresso, impediu a imprensa de publicar livremente, acabou com o voto popular e com demais partidos contrários à ideologia ditatorial.
No campo econômico e social retira direitos trabalhistas, faz cortes de
gastos públicos e não permite um aumento do salário compatível com a inflação,
gerando insatisfação popular.
27º. Artur da Costa e Silva
Período de mandato: 1967-1969
Eleito indiretamente, ou seja, sem ser escolhido pelo povo, Costa e Silva foi o segundo presidente da ditadura, permanecendo por 2 anos, chamados de anos de chumbo, por seu caráter autoritário.
Sua política era voltada para os interesses de grandes empresários
internacionais, com congelamento de salários e poucas ações em benefício da
população, o que aumentou ainda mais a revolta popular. Foram organizados
protestos memoráveis como a Passeata dos Cem mil.
Então, Costa e Silva concentrou poderes no executivo e aumentou a
repressão com a criação do Ato Institucional nº5 (AI5), com torturas,
desaparecimentos e mortes de quem se opunha.
28º. Emílio Garrastazu Médici
Período de mandato: 1969-1974
Emílio Garrastazu Médici toma o poder em 1969 e consegue ser ainda mais
autoritário, elevando o nível de repressão.
Nesse período surgiu o lema Brasil: ame-o ou deixe-o, sugerindo que
todos que tivessem críticas deveriam sair do país (ou seriam presos e, muitas
vezes, mortos).
À custa de empréstimos, o país conseguiu uma melhora econômica, mas
elevou consideravelmente a dívida externa.
Foi Médici também que estimulou a exploração amazônica, com a
Transamazônica e o Projeto Rondon.
29º. Ernesto Geisel
Período de mandato: 1974-1979
Ernesto Geisel foi o militar do partido ARENA eleito indiretamente
em 1974.
Em seu governo começa a abertura política e o Ato Institucional nº 5 é
retirado. De qualquer forma, violações, mortes e torturas ainda acontecem, como
o caso famoso de Wladimir Herzog, jornalista morto nas dependências
militares.
No plano econômico, o Brasil passava por uma crise, o "milagre
econômico" já não ocorria e a inflação chega a 40%.
É nesse período que se inicia o processo de ocupações de terras
improdutivas pelo Movimento Sem Terra (MST), que se consolidou com um dos
movimentos por reforma agrária mais organizados da América Latina atualmente.
A luta operária do ABC Paulista também ganha força nesse momento.
30º. João Figueiredo
Período de mandato: 1979-1985
O general João Figueiredo foi o último presidente do período militar
no Brasil. Teve a função de preparar o país para a abertura política de
forma gradual.
Assim, instaura a Lei da Anistia, permitindo que políticos e cidadãos
exilados voltassem ao país. Em troca, os crimes da ditadura não poderiam ser
julgados e punidos.
Mesmo com oposição de parte dos militares, Figueiredo autorizou
também a criação de novos partidos políticos.
31º. José Sarney
Período de mandato: 1985-1990
José Sarney é o primeiro civil a alcançar o cargo de presidente depois
da ditadura militar. Entretanto, mesmo com a campanha pela "diretas
já", sua eleição foi indireta.
Na verdade, Sarney era vice de Tancredo Neves, que apresentou complicações
de saúde e não pode assumir, falecendo em abril de 1985.
Buscando resolver o problema da economia em crise, Sarney instaura o
Plano Cruzado, que congela preços e salários, sem sucesso. A inflação e os
juros disparam.
É feita ainda uma Nova Assembleia Constituinte, substituindo a
anterior, do período militar.
32º. Fernando Collor de Mello
Período de mandato: 1990 - 1992
O primeiro presidente eleito diretamente pelo povo após a ditadura militar foi Fernando Collor de Mello. Sua campanha eleitoral foi focada no combate à inflação e à corrupção.
Assim que assumiu o poder, alegando a tentativa de conter a
inflação impôs o Plano Collor, que confiscava as poupanças dos
brasileiros. Ele também congelou salários e aumentou tarifas públicas.
Tais medidas causaram enorme insatisfação popular e desemprego,
além de não combaterem a inflação. O presidente também não tinha planos
voltados para a classe baixa e tentou implementar um plano de privatizações de
empresas estatais.
Seu governo começou a sofrer pressão e foram revelados esquemas de
corrupção. Assim, deu-se início a um processo de impeachment. Percebendo que
seria retirado do cargo, Collor renuncia no final de 1992.
33º. Itamar Franco
Período de mandato: 1992 - 1995
Por ser vice de Fernando Collor, Itamar Franco assume a presidência em
1992, herdando um país mergulhado em problemas como o desemprego e a inflação.
Seu governo foi marcado por um plebiscito para a população escolher qual
sistema político gostaria, vencendo a República e o Presidencialismo.
Em seu governo houve estabilização econômica, comandada por Fernando
Henrique Cardoso no cargo de Ministro da Fazenda, criando o Plano Real.
Além disso, houve privatizações e a volta da fabricação do fusca, pela
empresa Volkswagen.
34º. Fernando Henrique Cardoso
Período de mandato: 1995 - 2003
Com o sucesso do Plano Real, Fernando Henrique conseguiu se eleger
presidente em 1995.
Teve destaque em seu mandato o aumento considerável de privatizações,
como o sistema de telecomunicações, a Vale do Rio do Doce, a Light e outras
empresas lucrativas.
Com avanços tecnológicos alguns serviços baratearam, como a venda de
linhas telefônicas. O presidente também teve êxito na redução do analfabetismo.
FHC foi reeleito em 1998, permanecendo 8 anos no governo.
35º. Luiz Inácio Lula da Silva
Período de mandato: 2003 - 2011
Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em 2003 prometendo manter
a estabilidade econômica e combater a fome e desemprego.
No seu governo foram criadas mais vagas de trabalho. Ele apostou também
no programa social Bolsa Família, que ajudava financeiramente famílias carentes
em troca de que as crianças frequentassem a escola e mantivessem visitas
regulares ao médico.
Naquela época o país saiu da lista de países que integram o "mapa
da fome", organizada pela ONU.
Houve maior acesso ao ensino, tanto básico quanto superior, com a
criação de novas universidades e implementação de cotas raciais.
Entretanto, seu governo também foi marcado por investigações de
corrupção e pagamentos de deputados para garantir a aprovação de projetos,
conhecido como "mensalão".
36º. Dilma Rousseff
Período de mandato: 2011-2016
Depois que Lula ficou 8 anos no poder foi a vez da primeira mulher a
assumir a presidência. Dilma Vana Roussef era a candidata do Partido
dos Trabalhadores (PT) e tinha o apoio de Lula.
Tomou posse em 2011 e compromete-se a dar continuidade aos programas
iniciados na gestão anterior.
Seu governo também investiu em infra-estrutura, além de criar outros
programas sociais como Mais Médicos, para tornar mais acessível o atendimento
médico no território brasileiro.
Reeleita em 2014, Dilma inicia seu segundo mandato. Entretanto,
acusada de cometer crime de responsabilidade fiscal, sofre um
processo de impeachment, que culminou em sua saída em 2016.
37º. Michel Temer
Período de mandato: 2016-2019
Com a saída de Dilma do poder, quem assume é seu vice, Michel Temer.
Como presidente interino, fica na presidência por dois anos.
Durante esse período, realizou algumas ações no sentido reformar leis,
se constituindo um governo reformista, como o próprio afirmou a empresários em
2017.
38º. Jair Bolsonaro
Período de mandato: 2019 - 2022
Jair Messias Bolsonaro se candidatou à presidência fazendo
oposição aos governos anteriores, prometendo acabar com a corrupção e diminuir
gastos públicos.
O militar reformado apostou ainda em uma forte campanha nas redes
sociais, seguindo a linha do então presidente dos EUA, Donald Trump.
39º. Luiz Inácio Lula da Silva
Período de mandato: a partir de
2023
Luiz Inácio Lula da Silva concorreu às eleições em 2022 e saiu
vitorioso, derrotando Jair Messias Bolsonaro com 50,9% dos votos.
Em 2018 foi preso acusado de corrupção, mas em 2019 foi libertado, tendo
seus processos anulados em 2021 e recuperando seus direitos políticos, o que
lhe permitiu concorrer e vencer as eleições.
Em 12 de dezembro de 2022 Lula foi diplomado em cerimônia no TSE e em janeiro de 2023 tomará posse como presidente do Brasil.
*Laura Aidar
Formada em Comunicação pela Universidade
Estadual Paulista (Unesp) e em Fotografia pela Escola Panamericana de Arte e
Design.
Blog do Paixão