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'Big techs' demitem mais de 50 mil pessoas em 3 meses

Google, Microsoft, Meta, Amazon e Twitter anunciaram demissão nos últimos meses. Cenário econômico enfraquecido e queda no número de anúncios explicam o mau momento.

Por g1


Demissões nas big techs: o que está acontecendo com Google, Microsoft, Meta e Amazon

O Google anunciou nesta sexta-feira (20) a demissão em massa de 12 mil funcionários em todo o mundo, o que representa 6% de sua força de trabalho, segundo a agência Reuters.

O anúncio vem dois dias depois de a Microsoft também oficializar o corte de 10 mil pessoas. Em apenas três meses, as grandes empresas de tecnologia já desligaram mais de 50 mil colaboradores.

A desaceleração macroeconômica e a queda na receita com propaganda explicam o cenário negativo.

Veja quem demitiu e quantos foram desligados:

·        Twitter: cortou 3.700 funcionários;

·        Meta (Facebook/Instagram/WhatsApp): cortou 11 mil funcionários;

·        Microsoft: cortou 10 mil funcionários;

·        Amazon: cortou 18 mil funcionários;

·        Alphabet (Google): cortou 12 mil funcionários.

O que explica esse cenário

Analistas veem uma combinação de menos vendas, com o declínio da pandemia, e menos anúncios, dada a atual situação econômica dos Estados Unidos.

"Muitas dessas empresas cresceram em 2020, e aí depois houve a queda. No auge da pandemia, a digitalização aumentou. Todo mundo estava em casa, muitos recebem auxílio do governo, e as pessoas gastaram mais online", explica ao g1 Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação e professor convidado da FGV.

"As big techs precisavam de pessoas para suportar a demanda, mas esse crescimento não se manteve após a flexibilização do isolamento causado pela Covid", completa.

As "big techs", como são conhecidas Apple, Microsoft, Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp), Alphabet (dona do Google) e Amazon, vivem um mau momento. Nos últimos 12 meses, elas perderam juntas quase US$ 4 trilhões em valor de mercado.

Os dados são de um levantamento feito por Einar Rivero, do TradeMap, a pedido do g1, comparando os valores de mercado no último dia 4 com os de 1 ano atrás.

A queda das 'big techs' — Foto: Arte/g1

  

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