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Revista da TV: Luz, Câmera, Ação - 50 anos de Telenovela brasileira


No ar desde 1963, a telenovela brasileira se aprimora cada vez mais e conquista o mundo tornando-se um de nossos principais produtos de exportação

A TV brasileira demorou 13 anos para descobrir seu verdadeiro campeão de audiência. Ao estrear, em 1950, abria espaço para noticiários, musicais, esportes, humorísticos e até dramaturgia na forma de teleteatro. Novelas, com capítulos diários, só no rádio, que ainda dividia a preferência do público com aquele caixote com vidro que poucos tinham.

Foi só em 1963, que a extinta TV Excelsior colocou no ar 2-5499 Ocupado, uma história de 43 capítulos, do argentino Alberto Migré. O Brasil ganhava sua primeira telenovela, sobre uma presidiária (Glória Menezes) que se apaixona por um advogado (Tarcísio Meira) por causa de um telefonema com linha cruzada. Depois de utilizar vários textos de escritores latino-americanos, a mesma TV Excelsior colocou no ar A Moça que Veio de Longe (1964) mais um dramalhão argentino. Mas Ivani Ribeiro, responsável pela adaptação no Brasil, jogou o original no lixo e fez história a seu modo. O público gostou e o gênero ganhou destaque também em outras emissoras. Tupi e Record entraram na concorrência com suas produções e a telenovela virou paixão.

O Direito de Nascer – o Brasil Chorou

Conhecida na forma de radionovela em vários países da América Latina, O Direito de Nascer, do cubano Félix Caignet, foi a primeira novela de grande sucesso. Levada ao ar pela TV Tupi em dezembro de 1964, a novela tornou-se assunto nacional. Todo mundo queria saber o que aconteceria a Albertinho Limonta, Mamãe Dolores, Isabel Cristina e ao vilão Dom Rafael. O último capítulo foi no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, juntando milhares de pessoas. O elenco, formado por Amilton Fernandes, Nathália Timberg, Isaura Bruno e Guy Loup, também esteve presente para o delírio do público. Em 1978, a Tupi fez uma nova versão de O Direito de Nascer, com Eva Wilma, a grande estrela da casa, e Carlos Augusto Strazzer no papel de Albertinho.






















Tocando na tela

Como nasceu do rádio, a TV sempre deu muita importância para a música popular brasileira e por causa dela experimentou grandes momentos como os festivais.

Grandes talentos da MPB

Também em 1965 estreou um programa dedicado a MPB. A ex-professora Elis Regina e o ex-alfaiate Jair Rodrigues animavam a plateia em O Fino da Bossa, enquanto nomes domo Vinícius de Moraes e Tom Jobim apresentavam o que hoje são clássicos da música brasileira.

Elis Regina foi contratada um mês depois de vencer o I Festival da Música Brasileira, na TV Excelsior, defendendo a música, Arrastão, de Edu Lobo e Vinícius de Moraes. Mas foi com O Fino da Bossa que ela conquistou de vez o público e ganhou e ganhou o posto de uma das maiores cantoras do Brasil – virou unanimidade. A “pimentinha”, como ficou conhecida, ainda apresentou O Fino 67 (1967), Elis Especial (1968) e Elis Studio (1968) na Record, e Som Livre Exportação (1971) e Elis Especial (1971), na Globo.






Fonte: Revista Contigo

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