Eu já dissertei aqui no meu caderno digital, contando toda a história do campeonato amador do Pedra Fina, campo de terra batida, cheio de pedregulhos e de muitas irregularidades. Você pode acessar todo o contéudo clicando no link abaixo.
Mas como história sempre aparece fatos distintos, novos personagens, novas descobertas e ela é infinitamente necessária, o registro acima em que a turma que acompanhava e participava ativamente daquele futebol aos domingos nos trechos das ruas 11 de Setembro, Joaquim Rodrigues Nogueira, Rua 7 de Setembro, enfim, a turma da Rua do Padre, é um presente daquele passado nostálgico, paralelo, saudosista e cheio de memórias que transformou nossas vidas em testemunhas oculares de um tempo vicenciado em que o futebol driblava todas as dificuldades encontradas por aquela gente da rua de baixo.
Naldo, Vilsinho, Auxiliadora, Tontonho, Alana, Maura, Neguinho, Lusimar (minha irmã mais velha) e Geane - (meu irmão José de Arimatéia – aparece por trás e não consegui identificar a jovem que aparece ao lado de Tontonho) eram os jovens daquela comunidade que ainda em uma cidade desprovida de infraestrutura, isso podemos perceber na foto que visualiza os trechos acima citados, se divertia com o campinho de terra , com traves de madeira e bola de plástico escaldada na água quente.
O show ia começar, e os espectadores do espetáculo, também eram protagonistas daquele entretenimento que aos domingos movia todos pela vontade de se empenhar em criar, inventar e fazer prosperar divertimento onde o poder público não chegava.
O campeonato do Pedra Fina ainda é um bom exemplo de como o futebol amador ainda não avançou sem ficar nas mãos de quem realmente gosta de esporte, mas esporte mesmo de coletivo, de periferia, de zona rural e não esporte apenas elitista.
A foto nos presenteada é uma dessas saudades que vão ficar só na lembrança.
“A história é sempre assim: contamos uma, aparecem outras”
Boa leitura.
Blog do Paixão