As nossas “Memorias Vivas” traz para você leitor da “História de Araripina” uma foto histórica de um cenário rudimentar, paupérrimo, mas vibrante, alegre e cheio de personagens que ainda faz parte do nosso convívio.
A imagem retratada era do tempo em que a maneira criativa daquela geração sem internet, redes sociais e pouca informação simultânea, além do que se lia nos livros de História, Geografia, Educação Moral e Cívica, OSPB, outra fonte não era acessível. A televisão era artigo raro na época e aqueles jovens eram obrigados a inventar, criar com o pouco. Mas existiam os teatros caseiros, os filmes de eslaides apresentados sob o reflexo da “luz amarela”, as apresentações musicais com os instrumentos sonoros cheios de ruídos, e tantas outras necessidades que transformou aquela geração na mais criativa de todos os tempos. A Geração 80.
Fábio de Dona Gualterina, Neto de Dona Zizi e outros amigos, então inventaram um circo, ali na Rua Joaquim Rodrigues Nogueira, com a lona de retalhos de material sintético (nylon) colhidos na feira livre de Araripina. E então a história do “Circo de Fábio”, já mostrado aqui em outro post (veja link abaixo), trazia gente de todos os cantos da cidade e, a foto acima, da área interna do Circo, uma grata relíquia do nosso mural histórico, é a prova viva de que o espetáculo teria que continuar.
Blog do Paixão