A governadora assinou ontem um contrato com BNDES de R$ 8,3 milhões para estudos
Por Pupi Rosenthal / Folha de Pernambuco
A governadora Raquel Lyra (PSDB) pode ter dado ontem (3), o primeiro passo para a privatização da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).
Em nota oficial, o Palácio do Campo das Princesas informou que a governadora assinou um contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para “a realização de estudos de modelos de participação de investimentos privados em prol de serviços de água e saneamento no Estado”.
Na prática, o BNDES ficará responsável pela modelagem da privatização. O contrato prevê o pagamento de R$ R$ 8,3 milhões.
Ainda de acordo com a nota oficial, “a previsão é de que até o fim do próximo ano sejam desenvolvidos os estudos que apresentem as propostas do modelo de negócio”. O BNDES foi o responsável pela maior parte dos programas de privatização já realizados no Brasil e em Pernambuco como, por exemplo, o da antiga Celpe – hoje Neoenergia.
Oficialmente o governo Raquel/Priscila ainda não afirmou que quer privatizar a Compesa. Mas esse contrato pode ser um passo para isso”, afirmou o deputado estadual Rodrigo Farias (PSB) – responsável pela ação que tenta derrubar, na Justiça, o último reajuste na conta da estatal, bem como pelo projeto que institui a tarifa social da Compesa.
Adendo nosso“Acredito que segurança pública, saúde, educacão e água devem ser de responsabilidade do Estado. Sou contra a privatização da Compesa. E esse passo é perigoso e uma contradição, pois Raquel e Priscila acabaram de aumentar a conta da água. Assim os pernambucanos vão pagar a conta duas vezes”.
O representante do velho e neurótico PSB acha que uma "Ação na Justiça" para baixar a conta da água dos pernambucanos, que tanto massacram nos anos que governaram o Estado, é tudo.
Eles gostam de controlar tudo, óbvio, resquício do emblemático ex-governador Eduardo Campos (in memoriam), e a Compesa, principalmente aqui no Sertão do Araripe, com a distribuição de água minguada, controlada por uma deputada inoperante e passiva com os problemas do sertanejo araripeano, era uma dessas máquinas estatais que tinha a mão e o problema associado ao socialismo incompetente.
Esperamos sinceramente, que Raquel Lyra acerte no seu governo e não abra alas para um novo retorno da "Dinastia Campos", que tanto propagou o que pelo menos aqui no Sertão de Pernambuco nunca aconteceu.
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