Opinião: "A gente era feliz e não sabia"

Foto: Montagem

A governadora anunciou no mês de agosto para os professores a segunda parcela dos precatórios, e muitas já reclamam (o que não é novidade da categoria) que ela não depositou os valores divulgados. Também anunciou a redução do Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor – IPVA. Parabéns, governadora.

Já para os servidores da saúde, aqueles que enquanto todas as categorias ficavam em casa na pandemia, eles saiam para trabalhar até chegar à exaustão, ela premiou com um corte enorme numa vantagem que fora conquistada no governo Paulo Câmara às duras penas, alegando que são cortes nos servidores cedidos aos municípios, como se eles não trabalhassem para garantir a saúde no estado.

Mas isso não é de impressionar, já que desde o início da gestão, as trapalhadas são frequentes, desde a cultura até a infraestrutura, a mão de ferro da gestora que de um lado quer demonstrar que tem apreço por aqueles que garantem o funcionamento das atividades no Estado (os funcionários públicos), apenas uma parte desses servidores, uma ínfima parte, merece o olhar especial de quem nas redes sociais é tachada de tirana e, que seu modis operandis tem as digitais do coronelismo.

Agora o servidor da saúde, que distante dos precatórios, sem norte, sem nenhuma esperança de que Raquel Lyra dará um sinal de alívio para a categoria, parece fazer coro com o velho ditado "A GENTE ERA FELIZ E NÃO SABIA".