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História de Araripina: A fé sempre moveu os candidatos em ano eleitoral

 


Foto da Campanha Eleitoral de 1988. Foto: Reprodução

Já utilizamos a “Campanha Eleitoral de 1988” – disputadas por dois médicos: Dr. Pedro Alves Batista e Dr. Valdemir Batista para trazer algumas peculiaridades vividas naqueles tempos áureos das disputas políticas em Araripina, em que ainda não se falavam am “Fake News”, “Redes Sociais” – mas os mexericos já andavam soltos para alfinetar os adversários de ambos os lados.

O nosso tema em verdade, tem a ver com outro assunto: Religião.

E não importa qual seja a doutrina que o candidato é convidado para passar horas e horas ou ouvindo o padre, ou ouvindo as palavras de um pastor num templo católico ou evangélico. Ele foi convidado e está lá, de mãos com os dedos entrelaçados, olhar de piedade e comovido com as palavras bíblicas, para assim poder estender os tentáculos políticos naqueles ambientes em que todos serão importantes no dia da eleição.

A comunidade faz questão de fazer apresentações, com a presença de crianças, sempre antecipada por uma liderança local que mobiliza e organiza tudo. O candidato ainda faz questão de carregar o andor com a santa para mostrar disposição em representar aquela gente e participar de tudo que envolve as ações daquele povoado, sítio ou serra.

Os cumprimentos, os apertos de mãos, conduzidos por liderança para que o candidato conheça cada morador daquela localidade pelo nome, pode fazer muita diferença na hora do voto.

Demonstrar também ser um homem de fé, fiel aos princípios bíblicos e comungar como cristão, sempre carregando a família como trunfo para esses eventos, naquele tempo e até mesmo hoje, ainda é um divisor de águas para abrir um leque de possibilidades nesse ambiente religioso.

E foi nesse contexto abreviado, tratando principalmente aqui, do que se fazia como estratégia política, lá nas eleições de 1988, pontuando cada gesto, cada manobra, cada passo do candidato para ganhar popularidade, conquistar votos que continuamos ainda engatinhando quando ainda não temos a noção do que dizia Rui Barbosa:
“Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam com a outra - antes se negam, se repulsam mutuamente. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada”. 

 










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