Da esquerda para a direita: Antônio Lambu, Carlos Paixão (sem identificação), Cuscuz, (sem identificação), Josias, Etinho. Agachados: Genilson, Esquerdinha, Júnior de Nascente, Valmir e Assoélio
As figuras que ilustram a foto acima, são pessoas conhecidas (apesar de não conseguirmos identificar duas delas). Antônio Lambu (o dono do time) – era o meu pai. Ele era apaixonado por futebol. Flamenguista de carteirinha, era um sujeito sisudo, mas um homem de palavra e honesto.
Naquela época nós preparamos um campeonato para ser disputado em um campo de terra cheia de pedras afiadas(o ano era 1982) e por esse motivo ele passou a ser chamado de “Pedra Fina”. Bola de plástico tinha pouco tempo de duração. Muitas vezes não dava nem para esperar a próxima partida.
Seu Antônio Lambu, Osmar de Maria, Zé Mago e outros senhores daquela redondeza (Rua 11 de Setembro, Rua Joaquim Rodrigues Nogueira, Rua do Padre) compravam os seus padrões e formavam as suas equipes. O time de meu pai era o Sport, o de Osmar de Maria era o Naútico, de Zé Mago o Bangu e juntava-se as esses o time do Zé Martins, o Aikidó de Edelgardo, a Grande Serra comandada por Nelson Lopes e outros que fizeram os domingos daquele entorno um movimento futebolístico que não competia com os campeonatos amadores realizados no “Dosão”, mas trazia muito espectador para assistir aos jogos naquele campinho que era marcado com cinza e tinha as traves de madeira amarradas por cordas.
Carlos Paixão teve que vender “sem nem deixar a janela de negócios fechar” o Fla-Paixão e nós tivemos que nos contentar com a reserva do time de pai, para evitar conflitos em casa.
O Pedra Fina tem muita história e esse campinho onde fica atualmente a minha casa e outras do entorno, transformaram os nossos domingos na única diversão que tínhamos.
Blog do Paixão