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história da Música: A Melancolia e Reflexão em 'Meu Mundo e Nada Mais'


Foto: Pinterest

A canção 'Meu Mundo e Nada Mais' de Guilherme Arantes é um clássico da música popular brasileira que aborda temas como perda, mudança e introspecção. A letra expressa a dor de alguém que foi profundamente ferido e que, como consequência, viu seu mundo e suas verdades se transformarem. O eu lírico menciona que, das verdades que conhecia, restaram apenas fragmentos que não consegue esquecer, indicando uma experiência que deixou marcas profundas e indeléveis.

A música transmite uma sensação de melancolia e reflexão. O personagem da canção se encontra em um estado de mutação, onde o silêncio e a mudança são predominantes. A repetição das linhas 'À meia-noite, à meia luz, pensando!' sugere um momento de introspecção e desejo de isolamento, onde o eu lírico busca um refúgio no escuro do seu quarto para processar suas emoções e talvez encontrar um caminho para esquecer a dor que sente. A expressão 'Daria tudo, por meu mundo e nada mais' enfatiza o desejo de retornar a um estado anterior de paz e simplicidade, antes de ser atingido pela adversidade.

A música também toca na dificuldade de seguir em frente após um evento traumático, questionando a possibilidade de sorrir novamente sem sentir amargura. Guilherme Arantes utiliza a música como um meio de explorar a busca pela liberdade emocional e a capacidade de ver um novo dia, apesar das cicatrizes deixadas pelas experiências passadas. A canção se torna um hino à resiliência humana e à esperança de recuperação, mesmo quando se está 'mudo' e 'mudado' pela dor.

Depoimento do cantor e compositor

“Eu tive colega que foi estuprado na sala de aula”“Colegas que eram gays e eu fui marcado para ser o próximo”. “Eu fui procurar o meu pai e perguntar o quer que eu fazia”. “Ele mandou eu virar um cão e aí, eu fui expulso da escola”. “Esse ferido vinha disso aí que eu vivi. Porque a minha mãe me colocou muito cedo no colégio. E aí chega no colégio “cê” tá muito novinho para enfrentar a toxicidade masculina, e ali, era normalizado dentro da classe o bullying. Esse travo de amargura, ninguém fala ‘trava de amargura’ aos vinte dois anos. Eu lia coisas mais profundas. Me atirei no mundo e vi tudo mudar, das verdades que fazia mais sentido. Era um jovem se atirando ao mundo.

Fonte: Letras e Músicas

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