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REVIRANDO O BAÚ: O ADEUS AO HUMORISTA MUSSUM


REVIRANDO O BAÚ: O ADEUS A MUSSUM

O humorista Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, de 53 anos, perdeu a luta pela vida. Depois de ter se submetido a um transplante de coração no dia 12 de julho, no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, devido a uma miocardiopatia dilatada, ele não resistiu e morreu na madrugada do dia 29 em consequência de septicemia generalizada. Seu corpo foi enterrado no Cemitério de Congonhas, na capital paulista, e centenas de pessoas, entre elas muitas crianças, compareceram ao velório para homenageá-lo.

O drama de Mussum começo há um ano quando descobriu que sofria de miocardiopatia dilatada. De lá para cá seu coração aumentou quase quatro vezes de tamanho, com um comprometimento de quase 70% das funções. Diante desse quadro grave, o médio Sérgio de Almeida Oliveira não teve outra alternativa: o transplante era a única saída para o humorista. A cirurgia ocorreu no dia 12, quando o funcionário público Darlington Fonseca de Miranda, de 23 anos, teve morte cerebral após um acidente de moto. A família concordou em doar os órgãos e o transplante foi realizado. Três dias depois, no entanto, Mussum teve que ser operado novamente devido a formação de coágulos sanguíneos. Apesar de não apresentar sinais de rejeição, seu quadro começo a complicar com uma infecção pulmonar e em seguida com insuficiência renal, o que obrigou a equipe a submetê-lo a hemodiálise constante. Com os medicamentos dados para evitar a rejeição do coração, diminuiu a resistência do organismo, e ele ficou mais vulnerável. Na noite do dia 28 seu estado de saúde se agravou, e às 2h45min do dia seguinte Mussum teve falência múltiplas de vários órgãos.

A despedida de um sambista


Logo após a morte de Mussum, dezenas de pessoas e fãs do artista começaram a chegar de vários cantos da cidade. A princípio, todos esperavam que o corpo fosse levado para o Rio de Janeiro, onde nasceu, mas seus filhos, Augusto César, Antônio Carlos e Alessandro, decidiram velá-lo e enterrá-lo em São Paulo. O corpo foi levado do hospital para o cemitério às 13 horas, onde centenas de pessoas já o aguardavam. Não houve tumultos e a própria família organizou a fila dos fãs para a despedida. Um ônibus do Rio de Janeiro trazendo sambistas da Mangueira chegou às 16h40min.



































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