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Dedicado à memória de Lindavia Araújo de Sousa (Lindô)

Dia sem mãe



Quem criou o dia das mães
Estava alucinado,
Não pensou que ao perdê-la
Tudo seria mudado.
Que um dia a vida bela,
Na perca da vida dela,
À saudade é condenado.

Araripina-PE, maio de 2024

Amor de mãe

Quem tiver mamãe presente
Trate-a com todo carinho
Derrame chuvas de beijos
Procure ficar pertinho
Não dispense seus afagos
Pois a solidão que trago
Me maltrata aos pouquinhos

Leve flores para a flor
Que se igualam em perfume
As pétalas são como filhos
Dos quais ela tem ciúme
Todo o mundo ela comove
Por eles, ela até morre
Para leva-los ao cume

Chega a dar a própria vida
Na defesa do rebento
Vendo o filho em perigo
Briga com o fogo e vento
Mergulha no mar profundo
Nos quatro cantos do mundo
Mas não o deixa ao relento

Quer saber o que é a mãe
É só ficar longe dela
Do cheiro e da dormida
Do conforto que ela zela
Da conmberta bem lavada
Da voz rouca e casada
Que vaza pela janela

Desde quando ela se foi
Que muita mágoa eu trago
Pois perdi, sem ter mamãe
Todo carinho e afago
Não tenho mais a defesa
De quem me fez por beleza
Sem medir nenhum estrago

Se hoje é dia das mães
Faça o seu papel direito
Como filho, dê amor
De toda forma ou jeito
Transforme dor em carinho
Pois toda mãe com jeitinho
Traz o sorriso perfeito

Lindavia, linda Lindô
Dos seis, aqui estão cinco
Um, o nosso Deus levou
Mas, seguimos no afinco
E entre a terra e o céu
Canta aqui seu menestrel
Mesmo com a dor que sinto

Receba este conselho
Do poeta menestrel
Que viu sua mãe partir
Para ir morar no céu
Consigo, levou o amor
E agora está com o Senhor
Pois já cumpriu seu papel

Araripina-PE, maio de 2023
Geonaldes Gomes
=Pepeta do Cordel=

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