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FOI ASSIM O BARÃO DO EXU



Gualter Martianos de Alencar Araripe – Barão de Exu

Por Antoliano Alencar

Fotos de: Ricardo Saraiva

Revista Região – 1972

Gualter Martiniano de Alencar Araripe, filho de Luiz Pereira de Alencar e de Ana Pereira de Alencar, nasceu na fazenda “Caiçara”, Exu – Pernambuco, em 1822. Irmão do velho Luiz Pereira da Caiçara e sobrinho de Bárbara Pereira de Alencar, foi um autêntico fidalgo de sua época. Metódico, reservado, inteligente e sensato, foi de uma prodigalidade excessiva sobre tudo que dissesse respeito sua fidalguia e representação. Conservador e zeloso, amealhou uma larga fortuna de que muito bem se aproveitou deixando-a as mãos cheias para sua filha adotiva, Maria Carina de Alencar, mãe do rabiscador destas linhas.

O EDIFICADOR DE TEMPLOS


A Casa de Vivenda do Barão na Fazenda Araripe

Consorciou-se em 1844, com uma sua parenta, do Jardim – Ceará, não deixando descendência, pois em 1845 morria-lhe a mulher e seu primeiro filho. Entristecido com a morte da esposa que lhe fora caríssima, só muitos anos depois veio a se consorciar com Alexandrina Leite Toscano de Brito, Paraibana de Piancó, depois Alexandrina Leite de Alencar, e, mais tarde Baronesa do Exu. Em 1860, depois de ter aumentado a sua casa de vivenda no Sítio “Gameleira”, onde fez erguer uma capela a Belchior, Gaspar e Baltasar, Magos do Oriente ao tempo do nascimento de JESUS, ergueu a casa de vivenda de sua fazenda “Araripe”, pertinho de “Caiçara”, e logo em 1868, construiu uma capela a João Batista, que batizou JESUS nas águas do Rio Jordão.

O POLÍTICO RESPEITÁVEL

Deputado provincial em duas legislaturas, se não foi um matuto letrado, foi, contudo, um matuto controlado, e por onde andou e foi conhecido deixou um largo traço de simpatia e confiança.

Delicado e tratável, foi admirado e respeitado, até da própria escravatura, a quem soube ter trabalhado, zelo e bons tratos.

O BARÃO GENEROSO E HOSPITALEIRO


Capela construída em 1868

Em 1888, sua Majestade D. Pedro II, conferiu-lhe o título de Barão de Exu, em julho de 1889, morria no Sítio Gameleira o homem a quem Inácio Caetano de Alencar Rodovalho, seu parente, surpreendera com 11 convivas na hora que ele entrara para almoçar, e a quem ele convidou entrarem, e minha mãe, por ele criada como filha, apenas pôs à mesa 12 pratos, 12 talheres, todos comeram e ainda voltou muita comida, tendo, talvez por um pouquinho de pabulagem perguntando qual o doce, se de corte ou de calda, que cada um deles queria. Foi assim o Barão do Exu.


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