Por José Benedito da Silva, Valmar Hupsel Filho, Victoria Bechara
Quatro anos depois de uma campanha municipal feita sob o espectro da pandemia, as máquinas partidárias começam a se movimentar a partir desta semana para uma eleição que promete ser intensa e nos moldes das antigas disputas. Com o início das convenções, no sábado 20, será dado o pontapé inicial na corrida para emplacar o maior número de prefeitos e vereadores e construir uma base política fortalecida para ajudar a vencer o jogo bruto que se desenha para a contenda nacional de 2026. O retrato da largada permite ver duas fortes tendências, ambas conservadoras: a opção pela reeleição dos atuais prefeitos e a preferência por legendas do centro à direita no espectro político. E sinaliza uma dúvida: o quanto os principais cabos eleitorais do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro, poderão influenciar o resultado das urnas.
A fotografia da largada mostra que quem está na cadeira dificilmente sairá dela. Em um cenário no qual vinte dos 26 prefeitos de capitais disputam um novo mandato, a maioria (onze) está em vantagem na corrida, segundo as pesquisas eleitorais. Outros seis, embora não estejam liderando, estão em posição competitiva. Alguns deles têm a preferência de ampla parcela do eleitorado, o que indica uma tendência a levar a disputa ainda no primeiro turno, como os prefeitos do Recife, João Campos (PSB), que cravou 75% das intenções de voto no último Datafolha, e Bruno Reis (União Brasil), de Salvador, que pontuou quase 68% no Paraná Pesquisas. Eduardo Paes (PSD), do Rio de Janeiro, e João Henrique Caldas (PL), de Maceió, também estão entre os que largam como favoritos porque têm cerca de 40 pontos à frente de seus perseguidores
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