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Por poucos centímetros, ataque contra Trump não foi uma grande catástrofe

Segundo o analista da CNN, atentado na Pensilvânia trouxe nova dramaticidade para a já polarizada corrida eleitoral nos Estados Unidos

DA CNN


Imagem mostra atirador que agiu contra Trump durante comício; ele estava no telhado de um prédio próximo

Crédito: Reprodução/CNN

O atentado contra o ex-presidente Donald Trump trouxe nova dramaticidade para a já polarizada corrida eleitoral nos Estados Unidos. O incidente ocorreu durante um comício que reunia cerca de 15 mil pessoas, conforme estimativa do Partido Republicano.

O analista de internacional da CNN Lourival Sant’Anna classifica o ataque como extremamente grave. “Foi um atentado muito grave porque atingiu a orelha do ex-presidente, portanto por poucos centímetros isso não deixou de ser uma grande catástrofe’, explicou Sant’Anna.

O atirador, que foi morto pelas forças de segurança, disparou provavelmente do segundo andar de um prédio próximo ao local do evento. Apesar de estar fora do perímetro de segurança, a distância relativamente pequena tornou o ataque perigosamente preciso.

Reação de Trump e impacto na campanha


Trump leva tiro na orelha durante comício na Pensilvânia
Crédito: 13/07/2024REUTERS/Brendan McDermid

Imediatamente após o atentado, Trump demonstrou uma reação desafiadora, levantando o punho e gritando ‘fight, fight’ (lutem, lutem). Posteriormente, ele se manifestou em sua rede social, Truth Social, e abordou o tema como violência política.

Sant’Anna avalia que o incidente pode ter um impacto eleitoral significativo e provavelmente favorável a Trump. “Um atentado como esse reforça muito a narrativa que ele tem adotado ao longo dos anos, mas sobretudo ultimamente em face dos processos na justiça e da condenação que ele já sofreu de que ele é um perseguido político”, explicou o analista.

Polarização e acesso a armas: uma combinação perigosa

O analista da CNN ressaltou que o atentado ocorre em um contexto de extrema polarização política nos Estados Unidos. “Existe uma percepção de ambos os lados de que a vitória do oponente levaria a uma destruição do país, ao caos ou a uma entrega do país aos inimigos’, pontua Sant’Anna.

Além disso, o fácil acesso a armas de fogo nos EUA aumenta o potencial de violência em situações de alta tensão política. Sant’Anna alerta que a combinação da polarização com a disponibilidade de armas cria um cenário particularmente volátil.

O incidente contra Trump adiciona um novo elemento de imprevisibilidade à já tumultuada corrida presidencial americana, podendo influenciar significativamente o comportamento dos eleitores nos próximos meses.

Ex-presidente foi ferido na orelha durante evento na Pensilvânia; agressor está morto

O atirador que, segundo as autoridades, foi o autor do atentado contra o ex-presidente Donald Trump era um republicano registrado de 20 anos que já havia feito uma pequena contribuição para um grupo alinhado aos democratas, de acordo com registros públicos.

Thomas Matthew Crooks morava no subúrbio de Bethel Park, em Pittsburgh, cerca de 56 km ao sul do comício de Trump.

Ele se formou na Bethel Park High School em 2022, segundo uma reportagem da mídia local e um vídeo da formatura da escola.

Crooks foi registrado para votar como republicano, de acordo uma listagem no banco de dados de eleitores da Pensilvânia que correspondia ao seu nome, idade e endereço. A eleição presidencial deste ano teria sido a primeira em que ele teria idade suficiente para votar.

Registros da Comissão Eleitoral Federal mostram que um doador listado como Thomas Crooks, com o mesmo endereço, doou US$ 15 a um comitê de ação política alinhado aos democratas chamado Progressive Turnout Project em janeiro de 2021.

Quando contatado pela CNN na noite de sábado (13), o pai de Crooks, Matthew Crooks, disse que estava tentando descobrir “o que diabos está acontecendo”, mas que “esperaria até falar com a polícia” antes de falar sobre seu filho.


Mapa mostra onde estava Thomas Matthew Crooks, que baleou o Donald Trump durante um comício / CNN Brasil

O que aconteceu

O ex-presidente Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato durante um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, neste sábado (13). Após barulhos de tiros serem ouvidos no local, ele foi retirado do palco sangrando, com um ferimento no rosto.

De acordo com seu porta-voz, Steven Cheung, o republicano está bem. Trump também agradeceu pelas mensagens e pediu união aos apoiadores.

O atirador, Thomas Crooks, foi morto pelo Serviço Secreto logo após o tentado.

Segundo Kevin Rojek, o agente especial encarregado do escritório de campo do FBI em Pittsburgh, o agressor não tinha nenhuma identificação no corpo, então os agentes tiveram que “analisar seu DNA e obter confirmação biométrica”.

As autoridades também informaram que pelo menos um membro da plateia morreu e outros dois participantes ficaram gravemente feridos durante o tiroteio.


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